A varíola dos macacos está se espalhando por diversos países do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que a expectativa é de que surjam mais diagnósticos da doença na medida em que a vigilância e os testes aumentem.
Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde optaram por aplicar a vacina contra a varíola em contatos próximos de pessoas infectadas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) está averiguando diversos casos suspeitos da doença.
“Essas são pessoas que tiveram contatos com um paciente conhecido de varíola, profissionais de saúde, contatos pessoais muito próximos e aqueles em particular que podem estar em alto risco de doença grave”, disse a vice-diretora da divisão de patógenos e patologia de alta consequência, Jennifer McQuiston.
“No momento, esperamos maximizar a distribuição da vacina para aqueles que sabemos que se beneficiariam dela”, apontou.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980. A dos macacos, no entanto, é considerada bem menos grave e ocorre principalmente em países da África Central e Ocidental.
Os sintomas são febre, dor de cabeça, apatia, inchaços, dor muscular e principalmente erupções na pele, que geralmente aparecem no rosto e depois vão para outras partes do corpo como mãos e as solas dos pés. Essas lesões geram coceira antes de cicatrizarem.
Normalmente, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Porém, os sintomas começam a surgir entre 10 e 14 dias após a infecção. A transmissão é feita por meio de contato direto com animais ou pessoas contaminadas, além de objetos infectados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o risco endêmico da doença é extremamente baixo, pois a doença é uma zoonose, ou seja, transmitida de animais para seres humanos.
Fonte: Olhar Digital