Estudantes da rede estadual apresentam projetos científicos durante a 76ª SBPC, no Pará

Estudantes da rede estadual apresentam projetos científicos durante a 76ª SBPC, no Pará
Fotos: Divulgação

Projetos de pesquisa de estudantes da rede estadual de ensino da Bahia têm conquistado, cada vez mais, destaque em feiras e eventos científicos nacionais. Até o próximo sábado (13), estudantes de Juazeiro, Boninal, Campo Formoso, Caravelas, Vitória da Conquista e Bom Jesus da Lapa apresentam 13 projetos científicos na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece em Belém, capital do Pará. As apresentações são realizadas no SBPC Jovem, evento que integra a programação da reunião. Nesta edição, o tema é “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”.

O Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Florentina Alves dos Santos, localizado em Juazeiro, está com três projetos em exposição. São eles: “Proposta de letramento racial por meio do Encrespa e dos componentes Iper e SD”, que tem como foco a educação antirracista e a busca pelo processo de identificação social; “Hand Speak Connect”, que estuda os impactos do uso de um equipamento para comunicação em tempo real com estudantes surdos ou mudos”; e o “Eccodefas – jardinagem sustentável, cultive com responsabilidade”, que visa a criação de uma área verde na escola com horta e plantas nativas da Caatinga.

Estudantes da rede estadual apresentam projetos científicos durante a 76ª SBPC, no Pará

Do Colégio Estadual Professora Hilda Monteiro Menezes, localizado em Campo Formoso, estão sendo apresentados os projetos “Sisal com(ciência): bioplástico produzido a partir da fibra de sisal” e “Umbu com(ciência): bioplástico desenvolvido a partir da fibra do caroço de umbu”. Os dois projetos foram criados com a perspectiva de tentar minimizar os problemas causados no meio ambiente pelos plásticos convencionais. Já os estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Rui Barbosa, em Boninal, estão apresentando o projeto “Era digital: o uso das telas na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil”.

Um dos projetos em destaque foi desenvolvido pelo Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) de Vitória da Conquista. Trata-se do “Cats: jogo digital criado por estudantes de escola pública para favorecer o desenvolvimento do pensamento computacional na Educação Básica”, desenvolvido com o propósito de contribuir para os estudos sobre o pensamento computacional na Educação Básica.

Outros três projetos são do Colégio Polivalente de Caravelas. O projeto “Ancestralidade: narrativas das anciãs sobre a história da comunidade ribeirinha Miringaba/Tapera” propõe dar visibilidade às mulheres ribeirinhas e marisqueiras de Miringaba e Tapera e o “Uso das redes sociais para sensibilizar a importância da andada do caranguejo para sua sustentabilidade nos manguezais de Caravelas” objetiva identificar a importância da andada do caranguejo para a comunidade. Já o projeto “O impacto do crescimento habitacional sobre catadores de mangaba da Barra de Caravelas-BA” foi criado para descobrir o impacto econômico e ambiental causado pelo crescimento habitacional nos coletores de mangaba.

Representando Bom Jesus da Lapa, os estudantes do Colégio da Polícia Militar estão expondo três trabalhos. São eles: “Educação e inclusão social: a importância de promover a participação plena e igualitária dos autistas nas escolas públicas (20117-2023)”; “Genocídio do povo Yanomami: o passado colonial é mesmo passado? (Brasil, 2018-2022)”; e “Entre o passado colonial e presente exploratório: discussões sobre o marco temporal indígena (Brasil-2023)”.

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