“Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos.” (Efésios 4.17)
A fé cristã é, entre outras coisas, um processo que nos leva a pensar de forma nova e melhor. Provérbios diz que “a vereda do justo é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até ser um dia perfeito” (Pv 4.18). Maturidade espiritual é, entre outras coisas, clareza de visão para a vida. É abandonar ideias ilusórias sobre si mesmo, sobre Deus e sobre os outros. É desalojar expectativas infantis e pensar como adultos, emocional, intelectual e espiritualmente.
A maturidade é libertadora, pois as ilusões são escravizadoras. O pecado alimenta-se de ilusões e produz imaturos. O que é futilidade? Praticar a futilidade é dar valor, ocupar-se e importar-se com algo superficial, de pouca importância, algo fútil, como se fosse algo valioso e prioritário. Como se fosse algo que fizesse grande diferença, quando não faz. Imaturidade e futilidade são companheiras fiéis. Brigamos por coisas pequenas, sofremos por coisas pequenas, lutamos por cousas pequenas. E apegar-se às pequenas é perder as grandes, afinal, não podemos abraçar tudo. Precisamos fazer escolhas!
Por definição, pecados são coisas fúteis. Eles não são necessários, não contribuem para nossa felicidade, não melhoram nossa vida de verdade. Eles apenas nos distraem, dão algum prazer momentâneo, mas cobram um preço alto. Precisamos nos envolver mais com Deus e Seu amor. Precisamos abrir nossa mente e coração para Sua presença. Precisamos amadurecer ou então desperdiçaremos nossa vida em futilidades. Chega de bobagens e infantilidades. Nosso Deus nos ama e nos quer melhores. Cresçamos em tudo por meio de Cristo, unidos uns com os outros como um corpo saudável (Ef 4.15-16).