Sete meses após a morte de Hélio Cruz Pereira, de 43 anos, no distrito de Nova Lídice, a Polícia Civil de Medeiros Neto conseguiu elucidar o caso diante de contradições encontradas durante as investigações.
Foto: Reprodução/MedeirosDiaDiaTiago de Jesus Santos (20), sob conselhos de sua esposa, se apresentou voluntariamente como sendo o autor do homicídio, que ocorreu na rua Getúlio Vargas, local conhecido como Gogó da Ema.
Hélio era trabalhador braçal e foi encontrado morto na manhã do dia 05 de março. Ao lado do seu corpo, foi localizado um tronco de madeira, provavelmente usado para esmagar a cabeça da vítima. Ele havia chegado recentemente a Nova Lídice e morava na casa de uma irmã. Era considerado um indivíduo pacato e que não tinha vícios.
Após se apresentar como autor, Tiago relatou que estava em sua residência comemorando um mês de seu filho recém-nascido junto com o tio de sua mulher. Segundo ele, por volta de meia-noite, Hélio teria chegado como se quisesse invadir sua casa e proferindo ofensas e ameaças de morte.
A discussão não cessou e os dois foram para o meio da rua. Foi quando Hélio pegou o pedaço de madeira e teria jogado contra Tiago, que desviou. Ao revidar com o mesmo instrumento, a vítima caiu e começou a sangrar, já desacordado. Com medo, Tiago fugiu e chegou a comentar com o tio da sua mulher, mas ambos acreditaram que o homem não teria morrido.
Tiago foi trabalhar na manhã seguinte e só depois teve a confirmação da morte de Hélio.
O delegado Willian TellesSegundo o delegado, no início do processo, Tiago foi apontado como suspeito, mas negou o crime. Sua esposa também foi ouvida e afirmou que ele teria passado a noite toda do ocorrido com ela. Já a mãe dele, contou que ele não teria bebido e não tinha saído de sua casa.
Tiago foi ouvido pelo delegado titular de Medeiros Neto, dr. William Telles, e, após os procedimentos cabíveis, ele foi liberado. O autor responderá por homicídio em liberdade.
Com informações: Medeiros Dia Dia