“Equilíbrio das contas é desafio”, afirma prefeito eleito de Itapetinga

Por Lúcio Andrade/ O Sollo

Itapetinga- Aos 27 anos de idade, o novo prefeito da cidade de Itapetinga, Rodrigo Hagge (PMDB), afirma que seu maior desafio à frente do executivo municipal, será promover o equilíbrio das contas, e conquistar a geração de empregos, para uma cidade que tem mais de 76 mil habitantes e carece de mais oportunidades.

“Eu vou assumir o executivo municipal enfrentando esses desafios. O poder executivo não tem influência direta no setor privado, mas nós podemos tornar a cidade mais atrativa para esses empresários. Temos mão de obra qualificada. Mas hoje nossa cidade não atrai os investidores, não vende seu produto. O maior produto que nós temos hoje é uma mão de obra qualificada, e o município não busca vender essa mão de obra. Espero que eu consiga ser um bom vendedor de minha cidade, com a mão de obra que eu tenho”, diz Hagge.

Rodrigo Hagge acredita ainda que sua “forte ligação” com os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima irá facilitar sua relação com o governo de Michel Temer para captação de recursos. “Tenho uma ligação muito forte com Lúcio Vieira Lima e Geddel Vieira Lima, e essa interlocução facilita nosso acesso a Brasília, facilita nosso acesso aos ministérios, e eu sei que a gente tem potencial de buscar esses investimentos e principalmente esse respaldo político que eles dão à gente de poder direcionar recursos para a cidade”, afirma o peemedebista.

Outro desafio que irá enfrentar durante seu mandato, será o de “honrar” a tradição de seus antecessores na prefeitura de Itapetinga, isto porque Hagge herdou o espólio político da família no sudoeste da Bahia.

Rodrigo Hagge diz que vai ter que tomar a medida “antipática”, logo no início de sua gestão, de “reequilibrar” as contas do governo municipal, inclusive reduzindo o quadro de funcionários da prefeitura.

“Hoje todo prefeito enfrenta problema com os gastos da administração pública. A maioria das prefeituras hoje tem um índice de pessoal exorbitante. A gente tem que mudar aquela cultura comum em cidades do interior de que a prefeitura é o principal empregador do município. A prefeitura não pode ser um cabide de empregos”, destacou.

 

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