Entrevista: dr. Marcelo Belitardo fala sobre educação, trânsito e limpeza pública

Entrevista: dr. Marcelo Belitardo fala sobre educação, trânsito e limpeza pública
Prefeito Marcelo Belitardo e Procurador Geral do Município Dr. Agileu Batista Santos – Foto: OSollo

Na manhã desta quarta-feira, 06 de janeiro, o prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo, recebeu o Jornal OSollo para uma entrevista no gabinete da Prefeitura Municipal.

Ele respondeu às nossas perguntas e tratou de assuntos pertinentes à sua gestão, destacando como primeiro desafio a limpeza pública, pois a cidade se encontrava desde as últimas semanas de dezembro/2020 sem coleta de lixo. Dr. Belitardo também falou sobre planejamentos futuros para esse período de mandato e melhorias para a população teixeirense.

Segundo o prefeito, a cidade de Teixeira de Freitas passa por um período de adaptação nos âmbitos sociais, como a limpeza pública, saúde, educação, entre outros.

Acompanhe os tópicos elencados pelo OSollo e comentados pelo prefeito dr. Marcelo Belitardo:

Limpeza Pública

Se tratando da limpeza pública de Teixeira de Freitas, dr. Marcelo Belitardo comenta o primeiro desafio da sua gestão: “É um problema gravíssimo, porque a limpeza pública não ficou desgovernada do dia 31 em diante, ela já vem desgovernada a algum tempo. Desgovernada em que sentido? Muitos gastos com a limpeza urbana e um serviço de péssima qualidade”, disse.

O prefeito também explicou que a contratação da empresa não pôde ser feita através do processo licitatório. “Foi feita sem processo licitatório porque não dava tempo de fazer uma licitação completa, que leva três a quatro meses, e a cidade não ia suportar mais três a quatro meses [sem coleta de lixo], e a nossa administração não quer isso”, explicou. Sobre o valor do contrato, dr. Marcelo comentou: “Contratamos a empresa porque queremos um serviço de qualidade, e que a população fique bem, ciente de que o valor gasto está sendo muito menor do que a administração anterior gastava”.

Um assunto de extrema importância atualmente é a normalização da coleta do lixo nos bairros e distritos, pois, embora os trabalhos já tenham começado, há muitos locais ainda sem o serviço. Quanto a isso, dr. Marcelo ressalta que “a previsão de normalização foi a previsão em que a empresa nos deu, de mais ou menos duas semanas já estará tudo organizado, a cidade limpa, inclusive, o processo de varrição das ruas”.

“O que nós queremos é a qualidade no serviço, essa qualidade é a cidade limpa, sem lixos pelas ruas, e os profissionais que trabalham na limpeza urbana, a gente os percebe desvalorizados… Agora não, têm EPIs [Equipamento de Proteção Individual], com condições de trabalhos, com recebimento dos seus proventos em dia”, acrescentou.

Educação

Neste tema, buscamos da nova gestão saber sobre o projeto de retomada da educação. O gestor destacou que, considerando o contexto de pandemia, “o município tem autonomia na educação infantil e fundamental, já conversei com a Secretaria de Educação e a nossa ideia é voltar as aulas sim. A educação remota no público hoje, a gente não consegue um resultado eficiente, tem muita população carente que não tem acesso a equipamentos tecnológicos que são essenciais para aula virtual, e tem como a gente organizar a volta às aulas com medida de segurança, tipo ofertando máscaras, álcool em gel para as crianças para a socialização no ambiente escolar para que não haja prejuízo maior”.

Trânsito

Uma outra preocupação do teixeirense, a melhoria do trânsito também foi tratada durante entrevista. O prefeito pontuou que estão sendo pensadas questões do trânsito no município, considerando bicicletas, carros, pedestres e motocicletas. “A gente já está conversando sobre isso, a organização de vias, sistema de pavimentação, de recabeamento das vias principais, a gente já identificou alguns pontos de rotatórias que, na verdade, elas atrapalham o fluxo, ruas que são contramão no sentido, que dificulta o fluxo, a gente está identificando isso para corrigir”, disse.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Correção das rotatórias se faz urgente prefeito! O que era pra melhorar l, causou o maior transtorno. O engenheiro/a que projetou essa coisa horroroza deve ter formado nas piores faculdades da Bolívia

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