Entenda os sintomas da febre maculosa e como evitá-la

Entenda os sintomas da febre maculosa e como evitá-la
Entenda os sintomas da febre maculosa e como evitá-la. Foto: Eduardo Lopes/ Prefeitura Municipal de Campinas / Perfil Brasil

Após a confirmação de três mortes por febre maculosa na região de Campinas (SP), cresce o alerta para os sintomas da enfermidade – e como evitá-la. Trata-se de uma doença infecciosa transmitida através da picada do carrapato-estrela, que pode provocar o aparecimento de manchas vermelhas na pele logo de imediato, como foi observado no caso do empresário e piloto de Fórmula C300 de Jundiaí (SP), Douglas Costa, e sua namorada, a dentista Mariana Giordano.

Esta espécie de carrapato é comum entre capivaras, antas e outros mamíferos, por isso pode ser encontrado sobretudo em lugares onde há proximidade entre ambiente rural e silvestre, como criadouros de gado e de cavalos. A picada inocula a bactéria Rickettsia rickettsii, que produz uma série de sintomas e lesões locais.

“Inicialmente aparecem manchas na pele, logo após a picadura do carrapato-estrela. São mais frequentes nos pés e nas pernas, dada a proximidade do animal com esse primeiro contato. O paciente também pode apresentar mal-estar, febre, dor no corpo e dores musculares, frequentemente evoluindo para dores abdominais e, mais tardiamente, para fenômenos de sangramento”, detalha o médico sanitarista Sérgio Zanetta, professor de Saúde Pública e Epidemiologia do Centro Universitário São Camilo – SP.

Cuidados necessários

O especialista explica que, se progredir, a doença pode provocar lesões importantes em múltiplos órgãos. O tratamento é realizado com antibióticos disponíveis em todos os serviços de saúde, prescritos por um médico. O fundamental, segundo ele, é conseguir o diagnóstico para instituir o tratamento.

“Se você esteve algum ambiente rural e apresentar os sintomas, não se deve perder tempo. Desconfie de febre maculosa, busque o diagnóstico e comece o tratamento o mais rápido possível, para que a doença seja bem manejada. É preciso tratar com brevidade para impedir a progressão de casos graves”, reforça Zanetta.

Fonte: Terra

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