Ele resolveu procurar ajuda médica ao se pesar e atingir o número máximo.
Com atividade física e reeducação alimentar ele conseguiu emagrecer.
O resultado da rotina desregrada levou o baiano José Vivaldo Souza aos 152 quilos. A luz vermelha acendeu quando o peso era maior do que o máximo marcado pelas balanças comuns. Isso fez com que o engenheiro agrônomo buscasse acompanhamento para emagrecer.
Em nove meses, ele conseguiu perder 73 kg sem fazer cirurgia. Ele conta que, ao se pesar na balança e chegar ao peso total indicado, ele tomou um susto. “Pensei: Isso acabou, não quero mais ser gordo. Antes disso eu comia tudo. Dizia que fazia dieta da lua e só não comia a lua”, contou em tom de brincadeira.
Com atividade física, reeducação alimentar e muita força de vontade, ele conseguiu emagrecer. Atualmente ele pesa 79. “Durante o tratamento eu recebi orientação ao que comer, a quantidade de ser ingerida diariamente, as orientações quanto a atividade física. O modo inclusive comportamental desse processo. Não tive auxilio de medicamento e eu recebi as ferramentas para que eu pudesse fazer essa transição. Saí de um corpo com obesidade mórbida e fui para um corpo saudável e com as ferramentas para garantir o controle desse peso”.
Ele conta que aprendeu muita coisa nessa jornada. Aprendi que tudo nessa vida é preciso ter corte, medida e distância. Então nesse processo, além da forma de lidar com a comida, você aprende a lidar com o mundo”, conta.
A psicóloga Andrea Pato, especialista em transtornos alimentares, diz que para uma mudança de peso e de vida, como a que aconteceu com Vivaldo, é importante mudar os hábitos e a rotina, mas refletir sobre a própria relação com a comida é fundamental. “Tem que ter uma outra mudança. A obesidade muitas vezes ela é o resultado de uma questão, ela não é o problema. Ela é responsável pelo nível de ansiedade muito alto, o resultado de uma pessoa que não tem nenhuma conexão com o corpo, é o resultado de uma pessoa que não sabe lidar com frustração, com as coisas da vida, com trabalho, com o casamento. E você come para lidar com coisas que você não sabe lidar, por isso o tratamento psicológico é importante”, explicou.
Fonte: G1, com informações da TV Bahia