Empresário baiano é eleito presidente do Conselho Consultivo do Fundo Comum de Commodities da ONU

O objetivo do conselho é apoiar projetos em commodities que ajudem a criar emprego, aumentar a renda familiar, reduzir a pobreza e melhorar a segurança alimentar

O empresário e economista baiano, Wilson Andrade, foi eleito presidente do Conselho Consultivo (CC), do Fundo Comum de Commodities (CFC), da Organização das Nações Unidas (ONU), para os anos 2019 e 2020. O CFC é formado por 104 países-membros com a missão de apoiar o desenvolvimento econômico, social e ambiental, através de incentivos a commodities em todo o mundo. A eleição aconteceu durante a reunião realizada no final do mês de janeiro deste ano.Empresário baiano é eleito presidente do Conselho Consultivo do Fundo Comum de Commodities da ONU

O CC é composto por nove especialistas eleitos pelos países-membros e tem a função de definir prioridades para o Fundo, analisar, aprovar e acompanhar projetos que lhe são apresentados. Entre eles, projetos já selecionados no final do ano passado e os próximos que terão um prazo até o mês de abril para inscrição. Estas propostas serão consideradas na reunião do CFC na primeira semana de julho.

De acordo com o presidente do CC eleito, Wilson Andrade, serão dois editais por ano, e que poderão participar empresas (pequenas, médias e grandes), agências de desenvolvimento, fundos de financiamento agropecuário, cooperativas, associações de produtores etc. “Com isso se amplia a oportunidade de financiamento para pesquisas e projetos de desenvolvimento de commodities na Bahia e no Brasil. Já participamos da aprovação de um projeto da Bahia que recebeu apoio de US$ 1,5 milhão para a área de cítricos no semiárido da Bahia”, disse Andrade.

No CFC, Wilson Andrade foi indicado como conselheiro em 2017/2018. E após dois anos de contribuição efetiva foi reeleito para mais um mandado de dois anos (2019/2020). Segundo ele, com a presença de um brasileiro no CC, a Bahia e o Brasil ganham pelo acesso às informações e pela maior interação entre os países no desenvolvimento de commodities. “A Bahia e o Brasil precisam se internacionalizar mais e este esforço tem que ser conjunto entre o Governo e a iniciativa privada. E não apenas pela possibilidade de financiamento do Fundo, mas pelas oportunidades com outras fontes da ONU e de países-membros. Podemos levar a possíveis interessados as demandas do nosso agronegócio – o setor que mais ajuda o Brasil a crescer”, completa.

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Associação Baiana das Empresas de Base Florestal

O baiano Wilson Andrade também é diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), que congrega empresas produtoras de celulose, papel, mineração, energia, móveis e outras que utilizam madeira de florestas plantadas. Opera com atividades de trading, investimentos em geral e consultoria nas áreas de recuperação de empresas e implantação de projetos pioneiros para a iniciativa privada e organizações governamentais.

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