Profissionais da empresa apresentaram as experiências ligadas à sustentabilidade ambiental e monitoramento para aperfeiçoar a tecnologia utilizada na prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na Bahia
Evento realizado na última semana, entre os dias 10 e 13 de julho, a 8ª edição do Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cobesa) contou com a participação de trabalhos apresentados pelos profissionais da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Na oportunidade, foram apresentados, por meio de apresentação oral e pôsteres, um total de 11 trabalhos científicos que, em sua maioria, abordaram temas ligados à sustentabilidade ambiental, como reabilitação da mata ciliar do rio do ouro, em Itamaraju, no sul da Bahia; reuso do esgoto doméstico pela estação de tratamento de esgoto de Guanambi; e avaliação das ocorrências de obstruções na rede de esgoto em Jequié.
Para Jamile Oliveira Santos, que contou com a apresentação de dois trabalhos, sendo um deles na elaboração de uma metodologia para implantação de sistemas de reuso em efluente sanitário tratado, o congresso é uma oportunidade para disseminar conhecimento gerado nas instalações da empresa. “A Embasa tem avançado em estratégias que tornam a prestação do serviço eficiente ao cliente, cumprindo a legislação ambiental e possibilitando, cada vez mais, a implantação de práticas ESG, ligadas à sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa, em alinhamento com a ABNT PR 2030, norma que direciona as organizações no desenvolvimento e na aplicação da agenda ESG”, reforça ela, que trabalha na Gerência de Tecnologia Operacional da Embasa.
Para Javan Oliveira de Almeida, que trabalha na área operacional da Embasa em Senhor do Bonfim, o evento é a oportunidade para demonstrar ao mundo acadêmico as tecnologias e as rotinas que vêm sendo utilizadas em prol do saneamento básico. “Apresentamos um estudo de uma solução integrada utilizando redes IOT e computação em nuvem em estações elevatórias operadas pela Embasa em Senhor do Bonfim, com o objetivo de permitir maior controle e monitoramento à distância do funcionamento da elevatória, evitando extravasamentos. Além de otimizar as operações e melhorar a eficiência das estações elevatórias, essa solução tecnológica também contribui significativamente para a preservação do meio ambiente”, afirma ele, que apresentou o estudo, juntamente com os colaboradores Jair Costa Lopes Júnior e Ananda de Andrade.
Para o Diretor Técnico e de Planejamento da Embasa, Clécio Cruz, a participação dos profissionais da empresa, das mais diferentes áreas de atuação, só reforçam o incentivo na implantação e desenvolvimento de processos tecnológicos que possam melhorar as rotinas para trazer mais resultados, com menos custos e tornando a prestação dos serviços ainda mais eficiente e sustentável, dentro da política ESG, que permeia as ações desenvolvidas pela Embasa. “Participamos também de uma mesa redonda do debate sobre a política de saneamento da Bahia, e análise da situação atual do marco legal do saneamento, bem como as estratégias em andamento para que possamos avançar nos investimentos para garantir o acesso universal do saneamento para os baianos”, afirma.