“Portanto, peço-lhes que não se desanimem por causa das minhas tribulações em seu favor, pois elas são uma glória para vocês.” (Efésios 2.13)
“Portanto…” Paulo está ligando este verso a tudo que disse anteriormente. É a fundamental questão do contexto bíblico. “Portanto”, ou seja, “visto que Deus tem sido gracioso conosco por meio de Cristo, redimindo-nos e unindo-nos (igreja), fazendo-nos pessoas que pertencem a Ele, que têm livre acesso ao Seu trono de graça e em quem sua multiforme sabedoria está se manifestando”, então dirige um pedido: “não desanimem por causa das minhas tribulações em seu favor”. Paulo aqui revela um seu coração pastoral, como um pai que cuida de seus filhos.
Paulo é para os efésios uma expressão do cuidado de Deus. Ele enfrenta tribulações no serviço àqueles irmãos e, uma vez que suas tribulações tornam-se conhecidas, o apóstolo não quer que os efésios fiquem constrangidos ou sintam-se mal. Mas que as vissem como provas do amor e cuidado de Deus, portanto, glória para eles. Paulo está sendo também exemplo para aqueles cristãos e para nós. Pois cada um de nós deve ser uma expressão do amor de Deus para nosso próximo. Devemos servir uns aos outros e servir poderá envolver tribulação.
À medida que a multiforme sabedoria de Deus revela-se por meio da igreja e ela “apodera-se” do direito que tem, por meio de Cristo, de livre acesso ao Pai, o que isso produz não é uma corrida em busca de riqueza ou satisfação pessoal, mas doação e serviço às pessoas. Haverá auto sacrifício realizado voluntariamente uns pelos outros e cuidado com os necessitados. Tudo como manifestação de Deus entre nós, para glória de Deus em nós e como expressão do amor de Deus por meio de nós. Cristo enfrentou tribulações por Paulo. Seguir a Cristo como seu Mestre levou Paulo a sofrer por outros. Como tem sido para nós?