Fazemos escolhas, grandes e pequenas, todos os dias das nossas vidas, e essas escolhas têm consequências. Precisamos lidar com essas consequências de frente, para o bem ou para o mal. Não podemos apagá-las simplesmente dizendo que não foi nossa intenção. Destino ou não, nossas vidas continuam sendo o resultado das nossas escolhas. Estou começando a achar que, quando não nos apropriamos delas, não somos nossos próprios donos.
Nas eleições de outubro, a escolha do candidato a presidente tem consequências para o nosso futuro como país, mas como vivemos num regime democrático, em que a maioria é soberana, eu terei que lidar com o fato de não saber o que meu futuro reserva, controlar minha preocupação e focar em viver agora, a minha escolha pode não ser a escolha da maioria, mas, em algum ponto ao longo do próximo ano, percebemos que todos vivemos com coisas que podem não dar certo, e nossa tarefa passa a ser descobrir como damos um significado a isso. Hoje as pessoas não votam nas ideias e sim com sentimentos que trazem no coração, por isto a polarização.
Agora esta na hora de refletir sobre o que queremos para nosso futuro como nação, vivemos um período de transição ou de continuação? Há uma dor preponderante em cada coração dos brasileiros, por desilusões em relação ao passado e devemos olhar para trás e nos despedir das dores, das escolhas erradas, dos sonhos frustrados. E seguir em frente. A vida continua e o Brasil precisa que o candidato escolhido governe para toda a nação.