“Pois ele [Jesus] é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças.” (Efésios 2.14-15a)
Jesus é a nossa paz. Paulo esta falando especificamente da conciliação realizada por Cristo que tornou judeus e gentios (não judeus) em povo de Deus, para desespero dos judeus e alegria dos gentios. Jesus desfez a separação que havia marcado toda a história, até aquele momento. Gentios não podiam frequentar o templo judeu, mas em Cristo todos são levados verdadeiramente à presença de Deus. As regras caíram e a vida triunfou. Em Jesus todos adoram a Deus em espírito e em verdade e não por estarem em Jerusalém ou Samaria (Jo 4.20-21).
Mas a afirmação de Paulo vai muito além das questões religiosas judaicas. Ela estabelece Jesus como a razão do sossego interior para todos que creem. E isso é uma fonte espetacular de vida diante de um mundo inseguro e sendo nós pessoas frágeis, com o potencial de “colocar tudo a perder” logo após ter “feito um gol de placa”. Jesus é a nossa paz porque o passado entregue a Ele recebe o perdão e a justificação que nos livra de toda condenação. Jesus é a nossa paz porque viver diariamente em submissão a Ele significa viver em comunhão com Deus, com sabedoria suficiente para superar enganos, males e ilusões.
Por fim, Jesus é a nossa paz porque com Ele o futuro é promissor. Suas promessas não falham e Ele prometeu preparar lugar na casa do Pai e então voltar e levar-nos para lá. Prometeu jamais nos abandonar. Apesar das aflições desta vida, disse Ele: “Fiquem em paz, eu venci!” (Jo 16.33). E a vitória dele é a nossa vitória. Aos frágeis Ele diz: “não tenham medo pequenas ovelhas pois o Pai decidiu dar a vocês o Reino” (Lc 12.32). Então, não se deixe aprisionar pelos motivos que tem para estar aflito. Liberte-se pela confiança em Cristo. Ele é a nossa paz!