EBDA distribui sementes em aldeia no Dia do Índio

A Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), participou, nesta terça-feira (19), das comemorações do Dia do Índio, na aldeia Caramuru Paraguaçu, município de Pau Brasil, onde vivem indígenas da tribo Pataxó Hã-Hã-Hãe.

Na oportunidade, o gerente da EBDA, em Itabuna, Franklin Passos, entregou à comunidade indígena, meia tonelada de sementes, sendo 300 quilos de feijão e 200 quilos de milho, para o plantio da safra de inverno/2011. “Essa ação, do Programa Semeando, coordenado pela EBDA, visa contribuir com a segurança alimentar dos agricultores familiares e com a diversificação agrícola”, afirmou Passos. A iniciativa representou, também, o início da distribuição de sementes, no Território Litoral Sul.

Para a índia Daniela Gomes de Freitas, as sementes chegaram em boa hora. “Tem um trator arando a área e estávamos esperando apenas as sementes chegarem para começar o plantio. Graças a Deus, as políticas públicas para os índios vêm melhorando a cada ano e isso pode ser notado com o fortalecimento das associações nas comunidades”, enfatizou Daniela Freitas.

De acordo com o gerente da empresa, todos os 26 municípios do Território serão contemplados com a distribuição das sementes, que a Comissão Territorial de Distribuição de Sementes, do Território Litoral Sul, já recebeu. “São 18 toneladas de feijão e 10 toneladas de milho para serem distribuídas e, para tanto, é preciso que sejam apresentadas as atas das reuniões, de formação das comissões municipais, para a liberação das sementes”, acrescentou Passos.

As comissões são formadas por representantes da EBDA, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Secretaria Municipal de Agricultura, além de entidades que prestam serviços de assistência técnica e extensão rural, no município. O público beneficiado é constituído por agricultores familiares que cultivem até cinco hectares de milho e/ou feijão, por agricultores que não têm condições financeiras para adquirir as sementes, todos selecionados pela Comissão Municipal e, preferencialmente, os que participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Festividades

A aldeia Caramuru Paraguaçu comemorou a data com dois dias de festividades. No dia 18, foi realizado um seminário com o tema “511 anos de massacre, miscigenação, resistência e conquista”. A coordenação do evento organizou, ainda, os Jogos indígenas, com atividades de arco e flecha, cabo de guerra, atletismo, lança, futsal, handebal, dentre outros jogos.

As técnicas do escritório local da EBDA, em Camacan, Maria Cristina Guimarães e Luziene Santos França, são as responsáveis pela assistência às aldeias indígenas daquela região. Segundo elas, estão sendo oferecidos às mulheres indígenas, cursos de pintura, costura, apicultura e cozinha industrial, com a finalidade de gerar renda para as agricultoras familiares indígenas. “Outro projeto que estamos elaborando para essa área é o de Turismo Rural; precisamos despertá-los para a riqueza que eles têm nas mãos, quase sem exploração”, ressaltou Luziene França.

Fonte: Ascom da EBDA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui