Nesta sexta-feira, 20 de setembro, o 1º Fórum sobre Sífilis do Extremo Sul da Bahia chega a seu segundo dia de debates e apresentações sobre a doença.
Promovido pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) Campus Paulo Freire, o evento reuniu durante estes dois dias (19 e 20 de setembro) diversos atores de enfrentamento à sífilis que atuam na região.
Relatos de experiências, dificuldades e levantamento de propostas preenchem a programação. A participação de representantes dos 13 municípios mediu o êxito do fórum.
Durante esta manhã, foi apresentado o Plano Municipal de Enfrentamento à Sífilis Congênita, da Secretaria de Saúde de Porto Seguro, que tem uma história de combate à sífilis de mais de 20 anos.
A explanação ficou a cargo da enfermeira sanitarista Silvia Daniela da Silva. Ela atua como coordenadora do Serviço de Atenção Especializada Ed Aquino (SAE), referência na assistência aos portadores de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), AIDS e Hepatites.
“Nós fomos o primeiro município da região a implantar um comitê de investigação da sífilis congênita. No final de 2015, já havíamos reduzido os índices em 50%“, disse Silvia.
Sobre o fórum, “foi maravilhoso, o pessoal muito participativo, a iniciativa da universidade foi fantástica“, finalizou.
A dr.ª Márcia Maria dos Santos Moraes, professora da UFSB, mediou a plenária após a oficina. Ela destacou a importância em se aproximar das equipes, promover capacitação, firmar parcerias para a eliminação da doença.
“Apesar de toda a luta, ainda temos muita coisa a fazer. Porto Seguro sempre sai na frente quando se pensa em novidade para plano de enfrentamento. A gente tem uma realidade um pouco diferente, mas estamos aqui pensando em tirar propostas para alcançar esse patamar“, disse a dr.ª Márcia.
Considerado o ápice do evento, à tarde, um momento de discussão em grupo definiu os 10 passos para o combate à sífilis.
A dr.ª Érika Sampaio, professora de Medicina da UFSB, afirmou no primeiro dia que um dos objetivos do evento seria traçar medidas para o enfrentamento da doença. Desse modo, a interação de todos os participantes foi de suma importância.
Ainda segundo ela, o fórum foi promovido pelas ligas acadêmicas de Ginecologia Obstetrícia, de Saúde da Criança e de Medicina de Família e Comunidade.
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