“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.1-2)
Nossa fé em Cristo não deve ser de um tipo que gere em nós uma sentimento de dever cumprido pelo simples fato de atendermos o padrão de nossa religião! Por irmos ao templo, participarmos de atividades da igreja, entregarmos nossas contribuições e não fazer coisas que escandalizam. A fé em Cristo nos convida e ir além e deixar que a fé no amor de Deus, na presença de Cristo pelo Espírito Santo, promovam mudanças em nós, Mudanças interiores, mudanças que promovem uma nova forma de ver a nós mesmos, aos outros e a vida.
Para isso é preciso abrir mão de uma vida independente, de quem faz tudo segundo seu próprio coração. É preciso concordar com o fato de que o modo como todo mundo faz as coisas e as inclinações, tantas vezes naturais de nosso coração, têm grande chance de serem o oposto do que Deus quer que façamos. E por isso, cada dia é preciso buscar um momento para fortalecer a consciência e a atitude de quem está submisso a Deus. De quem sabe que precisa ser mais humilde, perdoar mais, servir em lugar de esperar ser servido, resistir ao mal, amar e aceitar melhor e mais o semelhante… Tudo isso num mundo que está fazendo outas opções, opostas a essas!
A fé em Jesus Cristo é a fé que nos faz discípulos, seguidores. A jornada de um discípulo não é fácil. A dificuldade não é necessariamente a privação material, ou perseguições e dores. Há discípulos que estão passando ou passarão por isso, mas não todos! Porém, todos, indistintamente, precisarão enfrentar a si mesmos e escolher diariamente oferecerem-se a Deus, sacrificarem-se por Cristo dizendo “não” a si mesmos, negando a si mesmos, escolhendo o lugar de servo, optando por agir como acredita que Cristo agiria. Um tipo de sacrifício interior, que ninguém vê ou sabe, exceto Deus, que vê em secreto e recebe como adoração.