A verdade suprema está sempre no ventre da mulher que dá à luz, não nos livros. Acredito que exista uma diferença de percepção do mundo e da vida, no ato de gerar. Será se fosse uma deputada na Ucrânia visualizando uma fila de homens bonitos e pobres que diria a um grupo de amigas.”Eles são fáceis porque são pobres”.
Acredito que a consciência de responsabilidade no mundo diminui a sensação de vazio e isolamento da existência nas mulheres, elas podem ficar plenas com mais facilidade, apesar de sozinhas. Freud havia dito: “É preciso amar para não adoecer”. Ao gerar um filho, o amor está na raiz de suas almas. Este mundo era um mundo masculino, minha infância fora nutrida de mitos forjados pelos homens. Os homens teceram a maior parte da história civilizatoria. O homem viveu, em 1 milhão de anos, quarenta vezes mais como caçador do que como lavrador. Foram 975 mil anos lutando pela comida, pela companheira, pela vida. A aventura civilizatoria começa com a mulher, que permaneceu em casa enquanto o companheiro ia ‘às compras’. O homem foi o último animal doméstico da mulher “.
Aos poucos, aprendeu com ela os valores sociais: amor pela família, bondade e cooperação.