Deus e o dinheiro

“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. (Mateus 6.24)

Deus e o dinheiroO modo como vivemos declara, de fato, a fé que temos. Podemos dizer e cantar que seguimos a Cristo, mas é na maneira como vivemos e tomamos decisões que nosso verdadeiro senhor aparece. As Escrituras declaram que o mundo não funciona segundo a vontade de Deus, mas está sob a influência no Maligno (1 Jo 5.19). O dinheiro é um de seus poderes sobre nós. A grafia com letra maiúscula é porque, no texto, Jesus trata o dinheiro como um deus que concorre com Deus. Dinheiro, poder e prazer são nossas fraquezas clássicas e podem ser nossas idolatrias! Sem nos submeter a Deus seremos dirigidos por um desses deuses. Por isso Jesus disse: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro!

Jesus fez essa declaração a pessoas que viviam num mundo com pouquíssimos meios e bens de consumo, se comparado ao nosso. Era uma sociedade basicamente agropecuária. Imagine em se tratando da nossa, uma sociedade industrializada, tecnológica, encantada com as leis de mercada e serva dos princípios capitalistas?! Uma sociedade geradora de necessidades e que depende do consumo?! Facilmente nos tornamos pessoas que têm mais do que precisam, porém sentem-se necessitadas de um pouco mais. É fácil desequilibrar-se e servir ao Dinheiro e não a Deus. Não estou incentivando aqui um voto de pobreza e nem a culpa por se ter recursos e desfrutar de bens. Mas convidando-nos a firmarmos nosso compromisso de honrar a Deus com nossos bens e equilibrar nossos anseios de consumo, dando dignidade cristã à nossa vida financeira.

Ficar do lado de Deus e não do Dinheiro, que pode ser um deus em nossa vida, implica em termos alguns cuidados. Nossos bens devem ser conquistados de modo ético e legal. As duas coisas! A esperteza produz legalidades não éticas e isso é pecado, embora não seja um crime. Devemos ter limites de dignidade para nossos gastos, considerando nosso dever de servir a Deus e de ser generosos com os necessitados. Por isso praticamos os dízimos e as ofertas. Há gastos que nos levam à opulência e à ostentação e, mesmo não afetando nossos dízimos e ofertas, devemos evita-los. Eles louvam o Dinheiro e desonram a Deus! Jesus foi categórico: é impossível servir a Deus e ao Dinheiro. Tenhamos cuidado!

 

 

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