As sensações da vida sobem dentro de nós; há um leve aperto de garganta. Uma flor. Sabemos o que é, como nasceu, e que morrerá. Mas, nossa botânica não explica a frescura desse milagre; nem muito menos por que nos emociona.
Mas a flor que de repente nasce. É uma aparição; algo que traz do fundo da terra uma inesperada palavra de candor. Parece dizer: eis-me aqui. E não é apenas a brisa que a estremece: é a vida. Está é o tipo de visão dos ambientalistas, um pouco mais idealista em relação a floresta, mas existe a visão pragmática, do lucro, que não pensa na flor, e nem quer saber como ela nasceu.
Não é o mundo puro e natural e sim o mundo capitalista, um grande mundo que assombra e explora, que quer o lucro pelo lucro, onde existem milhões de seres humanos o incontrolável sempre prorrompe; muitas vezes quando menos se espera, sem que ninguém o queira, como este vírus, o desmatamento é provocado pela ação do homem, há
momentos em que não queremos acreditar na maldade dos homens, na sua loucura.
Com tantos seres humanos vemos que o rico e o pobre seguem falsas vias diferentes. Um é cego pela fome, outro, pelo ouro.
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe no site www.osollo.com.br.