Isnaldo Pinheiro de Araújo, 44 anos, está desaparecido desde a segunda-feira (23). Familiares e amigos se mobilizam em buscas, verificando informações, pedindo a ajuda da população e, principalmente, das autoridades.
O jornal OSollo manteve contato com Sidy Araújo, sobrinha, que detalhou toda a situação até agora, uma semana depois.
Ele sai de casa
Ela relembra que, era por volta das 6 horas da manhã do dia 23, quando seu tio saiu de casa, onde mora com a mãe e irmãos, no bairro Santa Rita, indo de encontro a um pessoal no bairro Colina Verde com a expectativa de viajar a Eunápolis, para trabalhar em uma marcenaria.
Chegando ao local, soube que a viagem teria sido frustrada, pois a responsável não teria comprado passagens, nem providenciado sua estadia na outra cidade.
Acontece que Isnaldo apresentava sinais depressivos em momentos alternados – o que não foi observado pela família no dia anterior ao desaparecimento. Além disso, no fim de semana anterior, ele havia caído e batido a cabeça, indo ao hospital, mas sem esperar o seu diagnóstico.
Isnaldo circula pela cidade e pertences são encontrados
Após a negativa do serviço em Eunápolis, Isnaldo teria desistido da proposta.
Participante de grupos de oração católicos, assim como a família, decidiu de ir à casa de uma colega no bairro Vila Vargas. Foi onde ele teria pedido para que confeccionasse crucifixos e saiu.
Na terça-feira, um homem ligou para a família dizendo que havia achado a bicicleta de Isnaldo com alguns documentos e telefone. Informação confirmada.
Dias depois, no sábado, com boletim de ocorrência registrado e a divulgação do desaparecimento nas redes sociais, uma mulher ligou para a família dizendo que havia encontrado uma bolsa com pertences de Isnaldo na segunda-feira, no bairro Colina Verde.
Informação que causou estranheza devido à demora para avisar, mas
confirmada: havia bíblia, certidão de nascimento etc.
Incertezas e pedido de ajuda
“A gente não sabe se ele foi aos locais onde deixou a bicicleta, a bolsa, ou se alguém levou para lá”, disse a sobrinha.
“A gente está com os pés e mãos atadas e não sabemos onde procurar mais. Nesse meio tempo, a gente veio descobrindo novas coisas, como a bolsa. Uma pessoa ligou e disse que teria visto, mas já tivemos ligações com ameaças, causando mais aflição, mas foram descartadas”, acrescentou.
A família também aproveitou o espaço para cobrar as autoridades policiais que investiguem o ocorrido com afinco e urgência.
Qualquer informação pode ser direcionada para os números:
- (73) 9 9942-1818;
- (73) 9 9917-1348;
- (73) 9 8257-2252;
- Disque 190.