Desafios e insights de gestão multigeracional: uma conversa profunda com Nelma Fidelis

Desafios e insights de gestão multigeracional: uma conversa profunda com Nelma Fidelis
Desafios e Insights de Gestão Multigeracional: uma conversa profunda com Nelma Fidelis. Foto: Ascom

No palco empresarial, onde as oscilações do mercado e as transições geracionais se entrelaçam em um balé contínuo de desafios e oportunidades, Vinícius Brandão, sócio proprietário da conceituada Rede Bem Bahia de Hotéis e atual presidente da CDL de Porto Seguro, nos conduz por um diálogo genuíno e perspicaz com Nelma Fidelis, uma reconhecida consultora e mentora empresarial.

Já nas primeiras trocas de palavras, a rica experiência de Nelma em gerir e orientar equipes através do espectro generacional se torna evidente. Seu recente texto se desdobra em um manancial de reflexões sobre a coexistência e conflitualidade das diversas gerações no ambiente de trabalho. “Quando possível leia este texto, reflita… e não será mera coincidência se na sua empresa você estiver vivendo coisa semelhante, porque os líderes do mundo todo vivem a mesma situação”, propõe a consultora.

A tapeçaria complexa que tece o cenário laboral contemporâneo, segundo Nelma, é composta por “cinco gerações: a Geração Tradicionalista, a Geração Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y e a Geração Z”. Essa multifacetada composição geracional, como ela esclarece, não está isenta de desafios, “dificultando muito o trabalho do RH não só no recrutamento e seleção e na retenção do profissional mas principalmente na qualidade do clima organizacional”.

Ao aprofundar na essência destas gerações e os desafios intrínsecos a cada uma, ela elabora:

  • 1. Geração Tradicionalista enfrenta “dificuldades para se adaptar ao uso da tecnologia e ao ritmo acelerado das mudanças”.
  • 2. Geração Baby Boomers pode colidir com as gerações jovens “devido a diferenças na forma de trabalho, como a adoção de novas tecnologias e a busca por equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”.
  • 3. Geração X frequentemente se encontra na encruzilhada da “liderança sanduíche”, mediando as diferenças entre as gerações mais velhas e mais jovens.
  • 4. Geração Y, ou Millennials, frequentemente se sentem “frustrados” devido à aparente lentidão em alcançar patamares mais altos nas empresas.
  • 5. Geração Z, imersa na tecnologia, busca “uma maior rapidez na progressão de carreira” e valoriza “a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho”.

Nelma destaca um ponto crucial, explicando que “essas são generalizações e nem todos os indivíduos compartilham dos mesmos conflitos”, um lembrete sábio que vela contra estereótipos e sublinha a importância da individualidade.

Com uma habilidade inata para vislumbrar além do horizonte corporativo imediato, ela antecipa o surgimento da Geração Alpha no mercado de trabalho dentro de três anos, descrita pelos estudiosos como “a geração mais inteligente que a humanidade já viu, até então”.

Para Vinícius, que viu as engrenagens de suas próprias empresas serem afinadas e otimizadas sob a orientação astuta de Nelma, o discernimento dela não é apenas teórico, mas praticamente aplicável e valioso.

Nelma Fidelis, cujo trabalho percorre o vasto território da liderança e gestão, finaliza sua reflexão com um convite e um aviso: “Precisamos muito rapidamente trazer estas questões para discussão da sociedade empresarial”, e oferece uma sentença de esperança e coesão: “em REDE você constrói o futuro”.

Vinícius, ecoando a ressonância desse diálogo, convida líderes e gestores a absorverem essas insights, a refletirem sobre os desafios multigeracionais e a engajarem em discussões construtivas que moldem o futuro dos ambientes de trabalho, para que esses se tornem espaços de colaboração, inovação e respeito mútuo através das gerações.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui