A Defensoria Pública do Estado da Bahia está intensificando pela segunda vez os atendimentos da campanha Sou Pai Responsável em Teixeira de Freitas. O lançamento aconteceu com uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, dia 16.
O objetivo é orientar as famílias sobre os mais variados assuntos que envolvem a paternidade. Durante o período da campanha, serão realizados exames gratuitos de DNA para a população de baixa renda nos casos em que o filho não tiver em seu registro de nascimento o nome do genitor.
Para se inscrever na campanha, pontos de coleta foram disponibilizados em alguns bairros em parceria com a Prefeitura Municipal. Veja:
Pontos de coletas:
Escola Municipal José Félix Correia – Bairro Nova América
Data: 27/08/2019, às 8h
Escola Municipal São Lourenço – Bairro São Lourenço
Data: 28/08/2019, às 8h
Escola Municipal Joaquim José de Almeida – Bairro Ulisses Guimarães.
Data: 29/08/2019, às 8h
Também na sede Defensoria Pública, sendo que entre os dias 19/08 a 23/08, poderá ser preenchido o pré-cadastro na instituição. Tanto o pai, quanto a mãe, devem estar munidos de documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
A coletiva de lançamento contou com a participação do defensor público Caio César Nunes Cruz, além dos colegas Matheus Rocha e Emerson Halsey Soares.
Conforme dados divulgados pelo defensor Caio César, os serviços são oferecidos durante todo o ano. No período da campanha no ano passado, foram 18 exames de DNA realizados, sendo 13 com resultado positivo.
“A atuação é restrita à população de Teixeira, mas se houver a possibilidade do comparecimento do pai, em casos de outras cidades, poderá ser feita a exceção“, disse.
Ainda conforme o defensor, Teixeira de Freitas foi a cidade do interior baiano com maior número de exames realizados em todo o ano passado, na frente de Porto seguro e Jequié.
A campanha
A campanha “Sou Pai Responsável” acontece desde 2007 na região metropolitana de Salvador, ganhando o interior ao longo dos anos, sendo intensificada em agosto, o mês dos pais.
O comparecimento precisa ser voluntário, não sendo coercitivo. O pai não é obrigado a fazer, a menos que haja um processo judicial.