Escrevo às quatro da manhã, horário em que parece que o mundo está respirando no ritmo da minha escrita, sabendo que o restante do mundo ainda não acordou. Até os pássaros continuam dormindo nas árvores.
Estive na Quinta Avenida em Nova York, com suas vitrines imponentes, e vi alguém comprando um colar de pérolas, provavelmente um turista ou americano rico. Depois, no caminho para o hotel, entrei no corredor subterrâneo para o metrô e vi dois jovens tocando violão e cantando em frente à estação de trem, uma arte pura e bela. Provavelmente são imigrantes pobres.
Os pilares da prosperidade não estão só no dinheiro, mas também na sensibilidade para a diversidade. Estes decretos trazem injustiças e medo. Prefiro ficar com a arte do que com a riqueza.