Daniel

ESBOÇO

Experiências diversas na Babilônia 1:1 – 6:28

Cativeiro e preparação para prestar serviços na corte 1:1-21

A estátua que Nabucodonosor vê tem quatro partes 2:1-49

A estátua de ouro: três amigos provados pelo fogo 3:1-30

A visão da árvore e a loucura do rei 4:1-37

A escritura na parede 5:1-31

Dario, Daniel e a cova dos leões 6:1-28

Visão de quatro impérios e do quinto império 7:1 – 8:27

A visão de Daniel acerca dos quatro animais. O ancião de dias 7:1-28

Visão do carneiro, do bode, e da pequena ponta ou chifre 8:1-27

Visão referente ao povo e a cidade de Daniel 9:1 – 12:13

Confissão de Daniel, intercessão e oração pela restauração 9:1-19

A profecia acerca das setenta “semanas” 9:20-27

A visão de Daniel acerca da glória de Deus 10:1-19

Profecias relativas à Pérsia, à Grécia e a Antíoco 10:20 – 11:35

O rei no final 11:36-45

Miguel e as Ressurreições 12:1-3

Acontecimentos até o fim 12:4-13.

SÍNTESE

O livro de Daniel jamais deixou de despertar interesse e de provocar controvérsia nos círculos teológicos. Ao mesmo tempo, cativa os leitores com relatos de heroísmo em tempos de grande perigo e tem servido de consolo a multidão de fiéis seguidores de Deus quando lêem comoventes narrativas de sua presença e bênção.

Os primeiros capítulos de Daniel narram certas experiências dos jovens judeus – Daniel e seus três companheiros – que fazem parte dos cativos judeus na Babilônia no século sexto antes de Cristo. A recusa de serem atraídos pelo mundo pagão em que viviam e os perigos que os ameaçavam por causa de sua fidelidade constituem a essência do drama. Seus livramentos – Daniel da cova dos leões, e Sadraque, Mesaque e Abdnego da fornalha ardente – demonstram o poder e o amor de Deus. Nabucodonosor, orgulhoso e seguro de sua conduta despótica, é humilhado até que reconheça que a providência de Deus governa inclusive a vida do rei. O drama da escritura na parede fez que esta frase seja parte proverbial de nosso idioma hoje. O terrível pecado da arrogância diante de Deus, do qual Belsazar se fez culpado, traz com certeza a derrota e a morte. As seções narrativas do livro, entre as mais famosas da literatura, mantêm nosso interesse não somente pelo drama, mas também por sua vigência toda vez que o materialismo e o paganismo ameaçam envolver os filhos de Deus.

As visões que o livro de Daniel proporciona, quer sejam dadas a governantes pagãos ou ao próprio Daniel, são consideradas por sinceros estudiosos da Bíblia como uma visão prévia do mundo através da história até aos últimos dias. As profecias relativas aos quatro reinos e ao quinto grande reino, o reino de Deus, constituem um quadro da marcha do império. Os quatro reinos formaram-se de acordo com a profecia; o quinto reino espera seu cumprimento por ocasião da segunda vinda de nosso Senhor.

Os grandes temas da profecia de Daniel são assunto de vital solicitude para a igreja na atualidade: a apostasia do povo de Deus, a revelação do homem de iniqüidade, a tribulação, a segunda vinda, o milênio e o dia de juízo. Ao abrir o livro de Daniel, vemo-nos às voltas com uma interpretação da história que não somente se cumpriu em grande parte, mas que se cumprirá totalmente. Esta certeza é que faz que o livro de Daniel seja de vital e significativa importância na presente época.

AUTOR

No terreno histórico, tanto o Judaísmo como o Cristianismo têm incorporado o livro de Daniel no cânon, considerando-o obra autêntica do período acerca do qual afirma falar, isto é, do sexto século antes de Cristo, escrito por Daniel. Não existe base científica de nenhuma natureza que justifique afastar-se da aceita tradição judaico-cristã, no sentido de que o livro foi escrito no século VI a.C., por Daniel.

G. Douglas Young . Doutor em Filosofia e Letras

 

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