Meios de informações
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre o perfil do eleitorado nas eleições de 2018 indica que 71% dos brasileiros pretendem se informar por fontes tradicionais de notícias (televisão, rádios, jornais e revistas impressas). Quando considerados sites de veículos tradicionais, esse número sobe para 84%. Redes sociais e blogs são utilizados como fonte de informação sobre os candidatos por 26% dos eleitores, mas apenas 5% utilizam as redes como fontes exclusivas. Baseado nestas informações, pode se concluir que os que tiverem maior tempo no programa eleitoral gratuito passam a ter mais chance de vencer as eleições para os cargos executivos em 2018.
Quem tem maior tempo
Segundo dados divulgados pelo TSE, quem tem maior tempo é Geraldo Alckmin, com 5,5 min, seguido do candidato do PT, que deverá ser Haddad, com 2,2 min, em terceiro lugar Henrique Meirelles, com 1,5 min, os demais candidatos todos têm menos de 30 segundos. Se o tempo no programa eleitoral vai ser decisivo na informação dos eleitores, os dois mais prováveis para o segundo turno é Alckmin e Haddad. Porém, Bolsonaro pode surpreender e até mesmo ganhar a eleição no primeiro turno. Se a onda tomar conta do País, poderá se tornar o fenômeno que foi Fernando Collor de Melo em 1990. O povo brasileiro está desiludido, por isso, tudo é possível acontecer.
Eleição na Bahia
Sem dúvida que as pesquisas mostram que Rui Costa é o favorito para vencer as eleições na Bahia. Porém, na política nada é definitivo, tudo pode mudar de uma hora pra outra. Alguns analistas políticos já admitem a hipótese de dar segundo turno na Bahia, devido ao provável crescimento de João Henrique com o apoio do PSL, o partido de Bolsonaro. Se João Henrique atingir o patamar de 12% e os outros candidatos atingirem 10% e José Ronaldo chegar a 33%, juntos somam 55%, já consolida o segundo turno. Caso isso venha acontecer, Rui Costa corre o risco de perder a eleição. Um fato é de se levar em consideração, o voto antipetista poderá derrotar o PT e aliados, como aconteceu nas últimas eleições de prefeito nas capitais do Brasil.
Candidatos de fora
O ex-prefeito João Bosco, que teve as contas rejeitadas, definitivamente não será mais candidato a deputado. Os votos petistas serão fracionados e as lideranças do PT apoiarão candidatos de fora. O prefeito Temóteo Brito oficialmente ainda não declarou em quem votar para deputado. Enquanto isso, os candidatos de fora estão entrando em Teixeira de Freitas com mais intensidade. Recentemente, o prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, que antes respeitava o espaço de Teixeira e só vinha até Itamaraju, agora está entrando em Teixeira com a filha, a advogada Larissa Oliveira, pré-candidata a deputada estadual. Outro nome de fora que está se fortalecendo é Paulo Câmara, pré-candidato a deputado estadual. Mesmo assim, os candidatos da terra terão a maioria dos votos.
Candidaturas em Teixeira
Na eleição de 2014, em Teixeira de Freitas teve oito candidatos com mais de mil votos, sendo que seis foram de Teixeira, um da região que foi Robinho e outro de fora, o Pastor Sargento Isidoro. Dos oito apenas dois foram eleitos. Por isso, Robinho passou a ser o representante de Teixeira junto ao governo e indicou os cargos como a Ciretran, Dires e Adab. Com o trabalho desses órgãos, principalmente na Ciretran, Robinho aumentou a possibilidade de ter mais votos em Teixeira e com o provável apoio do prefeito Temóteo Brito, certamente terá uma votação mais expressiva. Para deputado federal, Ronaldo Carletto, que foi o 6º mais votado, com 2.200 votos, poderá ficar entre os três mais votados, com o apoio de Temóteo.
Fonte: Dilvan Coelho