“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.” (Efésios 4.29)
Preste mais atenção em suas conversas, nas coisas que você anda falando para as pessoas e sobre as pessoas. Falar e ser ouvido são um algo muito importante, um grande privilégio e uma grande responsabilidade. Paulo pediu aos irmãos de Éfeso que tivessem cuidado com suas conversas. Nossa maneira de falar e as palavras que usamos devem ser boas de serem ouvidas! Devemos também ter objetivos saudáveis, que sejam conversas úteis para edificar. Ou seja, se há alguém abatido, que tenhamos uma palavra de ânimo e consolo, conforme a necessidade. Mas lembremos de que às vezes o silencio é a melhor palavra a ser proferida! É preciso ter isso em mente. Quem não sabe se calar jamais saberá quando falar e, o mais importante, o que falar!
Não é fácil ser um bom gestor dos próprios lábios. Todos nós erramos com as palavras. Como já vimos em outros momentos, a pessoa que não erra no falar pode ser considerada perfeita e capaz de controlar todo seu corpo! (Tg 3.2) Mas ser falho é diferente de ser fofoqueiro, de ser maldoso, de ter o hábito de falar impensadamente e de maneira inadequada. É um sério problema quando nossos “tropeços” ao falar são, na verdade, nossa forma habitual de caminhar! Há pessoas assim e, quando somos assim, normalmente temos muitas dificuldades em admitir que somos. E aí não mudamos! Mudar a atitude no falar é fruto de um grande quebrantamento! Será que não estamos precisando de um?
O amor é central em nossa fé. Temos o dever de amar a Deus e amar as pessoas! Falar mal e fofocar são atos de desamor, é ir à direção contrária à que deveríamos ir! Por outro lado, quando discordamos e, em lugar de falar mal, fofocar ou criticar de forma destrutiva, procuramos nosso irmão e conversamos com ele, isso é amor! O amor nos ensina o respeito pelo próximo e isso aparece no modo como falamos dele ou sobre ele. Jesus disse que seremos julgados por nossas palavras e que responderemos por cada palavra dita (Mt 12.36-37). Por isso devemos falar menos e pensar mais antes de falar. Porém, examinemos sempre nosso coração, pois como também disse Jesus, “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34).
ucs