Estou elaborando já o projeto do meu terceiro livro, que terá o título de “Crônicas Azuis”. Meus textos não são crônicas autônomas sobre temas específicos, com começos, fins e datas de validade; ao contrário, são capítulos não sobrepostos a partir daquela ideia central, um corpo principal focado na esperança, na felicidade, no amor e no que fazer em um mundo que não compreendemos, um mundo com elementos e características invisíveis.
Não faltam ideias nesta existência mágica e misteriosa, mas tão contrárias umas às outras que não chegariam a formar uma opinião, mas uma crônica sim. Elaboro as crônicas segundo a disposição do dia, exaltado ou calmo, alegre ou triste. Por mais que você se esforce para conduzir a escrita de forma organizada, o contexto vai para um lado, vem para outro, e de tantas idas e vindas, ele acaba tendo vida própria.