Criminalidade

Criminalidade

Li o livro Crime e Castigo, de Dostoiévski. Na obra, Raskólnikov, um rapaz retraído e orgulhoso, sente-se esmagado pela pobreza. Ao mesmo tempo, acha que está destinado a um grande futuro e, desdenhoso da moralidade comum, julga ter plenos direitos para cometer um crime – o que fará de maneira implacável.

No Brasil, muitos desistem de sonhar com um futuro digno e partem para o crime, cada um perdido em seu abismo ardente de pobreza, onde os filhos vão embora sem se despedir de verdade – uma vida de caras feias.

Ninguém nunca pensa que o crime pode existir por se ter chegado ao limite da falta de esperança – aquela esperança gêmea do desespero.

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