“Por meio de quem [Jesus] obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.2)
Os escritos de Paulo testemunham que ele se sentia pronto para enfrentar tanto a vida como a morte. Sua confiança não se baseava em seus méritos, não era fruto de seus esforços, de sua capacidade ou bondade. Baseava-se em Jesus. Por meio de Jesus uma porta foi aberta e ele entrou no que chamou de “esta graça”, qual seja, a “paz com Deus”, amizade, proximidade, relacionamento, vida unida.
Paulo está firme “nessa graça” apesar de ser fraco e considerar-se o principal dos pecadores (1Tm 1.15). Ele não poderia permanecer firme para merecer a graça, mas tendo-a recebido por meio de Cristo, permaneceu firme. É a mesma graça que John Newton, autor de Amazing Grace, declarou ser incrível, surpreendente. Uma graça que permite a indignos herdarem o Reino, não dos homens, mas o Reino de Deus.
A confiança (nos gloriamos) que fez Paulo um corajoso diante da vida era a “esperança da glória de Deus”, ou seja, o dia em que Deus se manifestará gloriosamente e todas as suas esperanças de fé se confirmarão. Naquele dia a fé prevalecerá sobre os fatos. A esperança triunfará e a morte morrerá. Na fé cristã a esperança não é a última que morre, pois não morre. E guarda um sorriso para o final! Não é realmente incrível esta graça na qual podemos crer?