“Por meio dele e por causa do seu nome, recebemos graça e apostolado para chamar dentre todas as nações um povo para a obediência que vem pela fé.”(Romanos 1.5)
Nosso mundo é um mundo cheio de convites, feitos a todos, o tempo todo. Há sempre uma loja da qual nos tornamos clientes, um cartão com mais vantagens, uma universidade com o potencial de garantir nosso futuro, um lugar para visitar que nos proporcionará os dias mais felizes de nossa vida e assim por diante. Há coisas boas sendo propostas, mas há muitas promessas falsas. Quem nos convida muitas vezes esconde o verdadeiro custo. Embora sempre nos chamem de beneficiários da “maravilhosa” proposta, vítimas seria o melhor termo algumas vezes.
Paulo se apresenta como comissionado por Deus a fazer um convite a todas as nações. Seu convite é um tanto estranho, não admira que tão poucos lhe têm dado ouvidos: “venham submeter a vontade de vocês a Deus por meio da fé!” Mais estranho ainda para um tempo em que se busca intensamente a garantia de que cada um possa fazer a própria vontade e ser livre. Afinal, não é assim que somos livres? Fazendo o que queremos? Não são as opções individuais o terreno sagrado onde floresce a liberdade humana? Ou não?
A verdade é que temos muitos escravos modernos cujo cativeiro foi iniciado com a realização da própria vontade. Mais verdade ainda é o que diz as Escrituras: somente quando Cristo nos liberta, de fato,somos livres (Jo 8.36). Sem Cristo somos escravos, estamos sob capatazes, por mais íntimos e familiares que nos pareçam. Ainda que os chamemos de “minha vontade”. Somos livres em Cristo porque com Ele podemos reconhecer e enfrentar nossas vontades escravizadoras. Éno “seja feita a Tua vontade” que descobrimos o significado de ter vontade. É submissos Àquele que livremente se deu por nós que encontramos a vida livre que nossa vontade confusa, tanto deseja achar.