Conversas necessárias

“Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” (Romanos 10.17)

Devemos, sempre que possível, falar de Cristo e de nossa fé. As convicções que temos e que governam nossa vida foram, em grande parte, formadas pelo que ouvimos. “Sai pra lá abacaxi que eu tomei leite” diziam os antigos em tom de brincadeira. Mas ainda assim, pelo menos uma geração cresceu acreditando que tomar leite e comer abacaxi lhes faria mal. Uma convicção nem sempre é gerada por uma verdade, mas sempre terá poder. Mentiras também geram convicções e, é claro, trazem perdas para a vida.

Há muitas pessoas indispostas para ouvir a mensagem cristã e há várias razões para isso. As Escrituras dizem que há uma maldade agindo na história humana e essa operação do mal é uma das razões. Outra é a maneira religiosa de falar da fé, que muito mais pretende levar quem ouve para determinada igreja do que leva-lo à Cristo e à fé em Cristo. Somos chamados a anunciar a mensagem cristã, a mensagem certa e da forma certa. Ela deve ser o anuncio da graça de Deus em Cristo e deve oferecer junto com as palavras a nossa vida como testemunho.

“A boca fala do que está cheio o coração” é o ditado. Por isso Paulo orientou ao Colossenses: “Habite abundantemente em vocês a palavra de Cristo” (3.16). E habitará também em nós se buscarmos que habite. Cheios da palavra de Cristo, poderemos oferece-las diariamente. Há pressões interiores e exteriores que precisaremos enfrentar. Mas o que temos, por pouco que seja, deve ser genuinamente cristão e não genuinamente religioso. E se for assim, jamais será pouco para quem ainda não soube de fato a respeito do amor de Deus. Fale! Falar de Cristo é uma conversa mais que necessária.

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