Conselhos e influências

“Amnom tinha um amigo muito astuto chamado Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi.” (2 Samuel 13.3)

Amnon foi um filho de Davi que lhe trouxe muito sofrimento. Seu problema era a insensatez, o descontrole. Era daquele tipo inconsequente, que não sustenta as próprias escolhas.

Amnon fez uma grande besteira e desencadeou um grave problema e acabou pagando com a própria vida (leia 2 Samuel 13). Ele tinha um primo chamado Jonadabe. Um péssimo conselheiro. Não porque lhe faltasse criatividade ou ideias. Mas porque não respeitava valores. Sua ética era fazer o que dá certo e não o que é era certo. E mesmo para as piores coisas, é possível encontrar algum caminho.

Ontem vimos como pessoas são importantes em nossa história. Mas isso não significa que somente contribuirão para nos sairmos bem. Pessoas, pelo poder de nos influenciar, acabarão nos afetando. Para o nosso bem ou para o nosso mal. Algumas podem nos influenciar para o pior, nos aconselhando para o mal. Podem nos indicar a direção da dor, enquanto nos convencem de que será puro prazer. Devemos ter cuidado. O segredo desse cuidado está dentro de nós. Nos valores que respeitamos.

Como diz o ditado, as pessoas a quem damos ouvido refletem o tipo de pessoa que somos. Amnon era como Jonadabe, apenas não era tão esperto quanto. Mas seus corações estavam alinhados. Em certo sentido, a influência é apenas um reforço que recebemos para aquilo que já somos ou desejamos. A proteção contra as más influências é a edificação de um bom caráter. Em comunhão com Deus, somos aperfeiçoados e redimidos. Seu amor nos inspira o melhor. Só assim evitaremos buscar reforço para nossos desvios e saberemos nos desviar dos maus conselheiros.

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