Aldina de Jesus conquistou objetivo atividade física e alimentação saudável.
Docente chegou a pesar 104 kg e corria risco de ter problemas cardíacos.
Com alimentação saudável e prática de exercícios físicos, uma professora da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, perdeu 45 kg e passou do manequim 56 para o 38. Aldina de Jesus, que pesava 104 kg, corria risco de ter problemas cardíacos por causa da obesidade.
“A minha saúde era bem complicada, com comprometimento na coluna e no joelho. O cardiologista que me atendeu falou que, como eu estava em repouso e a minha pressão estava em 16, eu estava sujeita a ter um ataque”, relata a professora. Em busca de mudar essa realidade, ela entrou em um programa de emagrecimento e, em dois anos, chegou ao peso ideal.
Além da força de vontade e acompanhamento com diversos profissionais, o primeiro passo foi a reeducação alimentar. O café da manhã de Aldina de Jesus é apenas uma fruta, chá e pão integral. “Tudo isso para mim foi um grande ganho. Não tem preço que pague a saúde que eu conquistei”, confessa.
A atividade física também passou a fazer parte da vida da professora. Segundo a profissional de educação física que acompanha Aldina, Emarry Guimarães, uma vida ativa é essencial para manter o peso e ter qualidade de vida.
“A gente precisa de exercício físico e uma reeducação alimentar. Fora isso, a gente não consegue um resultado bom”, diz a educadora física. “Você realmente escolhe o que você vai ser. E isso que eu aprendi e carrego para minha vida inteira”, comemora Aldina de Jesus.
Obesidade
Uma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que o número de pessoas acima do peso no nordeste aumentou de 43% para 52,03% em quase dez anos. A quantidade de obesos no país se mantém em 18% da população. O problema é que, quanto maior o peso, maior o risco de doenças.
“A obesidade pode causar problema em vários órgãos, desde doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doenças pulmonares e até insuficiência renal crônica, que podem acontecer no paciente obeso. Então, todos os órgãos podem ter complicações decorrentes da obesidade”, revela a endocrinologista Renata Pithon.
Fonte: G1, com informações da TV Sudoeste