Será realizada, na segunda-feira (10), uma feira de saúde no Conjunto Penal de Itabuna (CPI). O evento, em sua segunda edição, é promovido pela Socializa Brasil, empresa que administra a unidade prisional em regime de cogestão com o Governo do Estado, através da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Por meio de parcerias com profissionais médicos, clínicas e ONGs, serão oferecidos, aos internos e internas, atendimentos médicos, palestras educativas e ações preventivas. Diversas especialidades serão contempladas, entre elas clínica geral, ortopedia, odontologia, oftalmologia e nutrição.
Além de atendimentos e consultas nessas especialidades, o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (Gapa), fará oficinas de prevenção e realizará o teste rápido para detecção do HIV. Também serão realizados exames de acuidade visual e teste para detecção da tuberculose.
A II Feira de Saúde do Conjunto Penal de Itabuna é um complemento aos serviços já oferecidos diariamente aos custodiados no CPI. A ideia é reunir num mesmo espaço um grande público, que além de receber atendimentos, será multiplicador das informações de prevenção, tanto junto a outros internos quanto a seus familiares.
No dia a dia, são realizadas dezenas de consultas com clínicos-gerais e outras especialidades, a exemplo de Psiquiatria e Odontologia – incluindo cirurgia buco-maxilar –, além de Psicologia, todas com suporte da Assistência Social, que conta com seis profissionais.
A expectativa é também estender diversos serviços ao público externo, especialmente às visitas e funcionários, que receberão, ao longo da semana, materiais educativos com dicas e orientações para prevenção de doenças e cuidados com a saúde.
A Feira de Saúde também terá eventos dedicados à saúde da mulher e orientações para o acompanhamento das gestações pelas internas grávidas. Atualmente o Conjunto Penal de Itabuna possui cinco mulheres com gravidez confirmada. A equipe de Enfermagem faz o acompanhamento pré-natal com consultas mensais – na rede pública recomenda-se pelo menos seis, o que é, normalmente, usado como número máximo de consultas.