Confiança do empresariado baiano recuou em novembro, mostra indicador da SEI

Confiança do empresariado baiano recuou em novembro, mostra indicador da SEI
Confiança do empresariado baiano recuou em novembro, mostra indicador da SEI. Foto: Pixabay

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -90 pontos em novembro, numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos – indicando, assim, um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto). Trata-se da décima pontuação abaixo de zero seguida e o menor patamar desde julho último.

No mês, ao registrar -90 pontos, o ICEB captou recuo da confiança em relação a outubro (quando o indicador marcou -50 pontos). Assim, em comparação ao mês imediatamente antecedente, a redução foi de 40 pontos, emendando o segundo encolhimento consecutivo – no entanto, as quedas em outubro e novembro não reverteram as altas observadas em agosto e setembro.

Segundo Luiz Fernando Lobo, especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, “apesar da segunda queda em sequência, ainda é cedo para afirmar que se trata do início de uma nova tendência, já que o que houve foi apenas uma reversão parcial do avanço da confiança nos meses de agosto e setembro”.

A retração do nível de confiança de outubro a novembro não aconteceu de forma generalizada, visto que houve avanço em dois dos quatro grupamentos (Agropecuária e Comércio). A atividade de Comércio exibiu a maior alta, enquanto o setor de Serviços apresentou a maior queda.

Em novembro, dois dos quatro setores assinalaram pontuação superior a zero: a Agropecuária, com 38 pontos; e o Comércio, com 9 pontos. Os demais resultados foram: Indústria, -61 pontos; e Serviços, -145 pontos. Enquanto o setor de Agropecuária foi o de melhor pontuação pelo quinto mês em sequência, a atividade de Serviços registrou o menor nível de confiança pela segunda vez seguida.

Além do mais, do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, juros e câmbio foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis PIB nacional, exportação e vendas apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

Fonte: Bahia.ba

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