Dezembro, para muitos, é sinônimo de compras, de renovar a casa. O verão começa em 21 de dezembro, com dias quentes e o sol percorrendo rapidamente seu semicírculo flamejante. Os shoppings funcionam com horários estendidos.
Ali, as pessoas não precisam decidir se mandam mísseis Cruise para a Ucrânia ou se prendem com pinça a válvula da artéria principal durante uma cirurgia. A compra é um prazer quase instintivo.
E, mais uma vez, como em muitos outros natais, lembro-me da imagem de Jesus sofrendo no Jardim do Getsêmani, quando o medo da morte quer sufocá-lo, mas seus discípulos dormem, dormem.
Enquanto muitos sofrem, os consumidores compram, compram.