Como recebemos, continuemos!

“Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele” (Colossenses 2.6)

Vinte um séculos após a vinda de Cristo e os apóstolos serem reunidos para aprender sobre o Reino de Deus com o Rei dos reis, o que fizemos do Evangelho? Eles andaram com Jesus por três anos e meio aproximadamente. Ouviram parábolas e se confundiram tanto com elas quanto com as atitudes do Mestre. Jesus fazia afirmações muito definitivas: “Se não crerem que Eu Sou, vocês morrerão em seus pecados” (Jo 8.24); “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).; “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25). Mesmo sem compreender e sem crer realmente, eles reconheceram que seguir a Jesus era o caminho para a vida: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.”(Jo 6.68).

Paulo não estava entre eles, mas foi tocado e transformado pelo mesmo amor e presença que os tocou e transformou. E então ele e os demais passaram a anunciar a vida eterna pela fé em Cristo Jesus, o Filho de Deus. Uma mensagem simples, mas tão profunda, que era incompreensível. Para os que ouviram primeiro e para nós. Para os judeus parecia um desvio, um escândalo, pois desprezava todos os ritos e regras que durante séculos representaram seu caminho para Deus. Para os gregos parecia loucura, pois a ideia do Deus vivendo e morrendo como um homem não fazia o menor sentido (1 Co 1.22-23). Os apóstolos anunciam essa possibilidade incrível: a de recebermos Deus em nossa vida e de sermos redimidos por Ele. Mas naquela época quanto hoje, nos parece simples demais. E aí criamos acréscimos para que tudo fique mais do nosso jeito.

Mas não deveríamos, pois receber a Cristo é receber o direito de partilhar da vida de Deus em nossa vida, e isso basta. Não temos nada a oferecer, e nem é preciso. Somos pecadores, mas ele pagou o preço dos nossos pecados. É o bastante! Somos fracos, Ele é Todo Poderoso. Ele entra em nossa vida para que possamos te-lo. E o temos quando pertencemos completamente a Ele. É Ele quem sustenta a relação conosco! Entramos nessa vida nova pelo perdão e não pelo mérito. Somos necessitados e Ele é nossa fonte de vida. Da forma como o recebemos, assim devemos continuar a viver nele, afirma Paulo. Devemos permanecer em Seu amor e graça! Dependemos dele e isso basta. É assim que devemos viver. Nele, nossa incompetência é nossa competência e nossa dependência, nossa independência. É assim. E só pode ser assim. E isso basta. Graça

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