Cometa Verde

Cometa Verde

Se baseando em fósseis do hominídeo de Denisova, primata que viveu cerca de 50 mil anos atrás, cientistas desenharam um retrato de uma fêmea da espécie. Registros da população foram descobertos em 2010, na Sibéria, e então identificados como uma nova espécie por meio de uma análise de DNA.

Desenho apresenta uma jovem primata com olhos arregalados e escuros, um nariz largo e uma boca comprida. A análise dessa espécie indica que os ancestrais viveram em diversas partes da Ásia, cerca de 30-50 mil anos atrás, e estavam relacionados aos neandertais, que viveram no Oriente Médio e na Europa, extintos cerca de 28 mil anos atrás.

Um cometa verde que não nos visitava há 50 mil anos, passará a “apenas” 42 milhões de quilômetros da Terra, o ponto mais próximo de nosso planeta, ele está bem brilhante e esverdeado, após os gases de seu núcleo terem sido aquecidos pelo Sol, formando a bela cauda. Ele pode ser visto com auxílio de telescópios e até ser observado a olho nu de algumas partes do planeta, inclusive do Brasil.

É fato, o mundo inteiro está ocupado de maneira demasiado diligente consigo mesmo para olhar este astro que é testemunha de início de nossa espécie. O céu deve estar limpo, revelando as estrelas. Ao alcançar seus olhos, mesmo a luz de uma estrela próxima terá viajado por quatro anos e imagine a luz deste cometa que não é vista há 50.000 anos. Quantos golpes do destino ao longo destes milhares de anos? A natureza e a matemática lhe deu o privilégio do equilíbrio, força e resistência necessários para aparecer agora em 2023. Quinhentas gerações já se passaram.

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