Com país longe de atingir meta, vacinação contra gripe deve ser prorrogada

Na Bahia, a cobertura vacinal é de 68%, menor que o índice nacional
Com país longe de atingir meta, vacinação contra gripe deve ser prorrogada
Campanha de vacinação contra a gripe será prorrogada, afirma ministro. Foto Arquivo/divulgação

A Campanha Nacional de vacinação contra a gripe será prorrogada em todo Brasil. No entanto, ele não informou por quanto tempo a campanha permanecerá ativa.

A informação foi dada nessa segunda-feira (27)  pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos da doença com 144 mortes.

Na avaliação do ministro, os estados do Sul, que tradicionalmente conseguiam uma grande cobertura vacinal, este ano ficaram abaixo da meta devido ao atraso na chegada do frio na região.

Outro estado que ele demonstrou preocupação foi o Rio de Janeiro e o ministro fez um alerta.

Gestantes, crianças até 6 anos, trabalhadores da saúde, professores, por exemplo, estão no grupo alvo e devem comparecer a um posto de saúde para se vacinar.

A vacinação deste ano protege contra os três subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e a influenza B.

O ministro ainda lembrou que é importante manter a caderneta de vacina em dia para evitar doenças que já estão controladas.

As declarações  do ministro foram feitas no interior de São Paulo, Sorocaba, durante cerimônia de entrega de  419 novas ambulâncias ao Samu.

A meta do Ministério da Saúde era vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas, até o dia 31. No entanto, até esta segunda-feira, 42,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. O número corresponde a 71,6% do público-alvo. Na Bahia, a cobertura vacinal é de 68%, menor que o índice nacional.

Mandetta estima que a maioria dos estados deverá atingir, até o final da semana, 85% do público-alvo. Os estados com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).

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