Chegar em terceiro, atrás apenas das duas Mercedes, merecia tocar o “tema da vitória”. Afinal, Felipe Massa foi o primeiro entre os demais… Era o máximo que alguém conseguiria hoje. Apesar de ser um grande resultado para o brasileiro não posso dizer que foi uma grande corrida.Ele fez o que se esperava, ganhou uma posição do companheiro, que se enrolou na largada, e pronto… Limitou-se a acompanhar os líderes. Tenho minhas dúvidas que caso Bottas estivesse mais próximo Felipe não teria um problema nos boxes, no aquecimento dos pneus ou outra coisa”inexplicável”. Bottas tem, depois da prova de hoje, 122 pontos no campeonato contra 55 de Felipe, e no automobilismo o que vale é o resultado, e o piloto melhor colocado sempre tem, corretamente, a preferência da equipe.
Por falarem preferência de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que assinou com a Ferrari pra este ano com a promessa de ter igualdade de condições com o companheiro Fernando Alonso, descobriu que as coisas não são bem assim… Descobriu que o carro do espanhol tinha tanta coisa diferente que pesava 15 kg a menos que o dele. Na fórmula 1 esse peso representa muito no tempo final de cada volta. Raikkonen pediu uma retratação pública da equipe, que negou… Tá explicado então a diferença de desempenho entre os dois. Por essas atitudes que a Ferrari merece estar na posição que está no campeonato.
Igualdade,aparentemente, existe na Mercedes. Os dois pilotos sempre tiveram carros iguais e a equipe liberou para disputa de posições desde o início,deixando claro que estavam liberados para disputas e não para batidas. O “acidente” entre os dois no GP da Bélgica criou um climão dentro da Mercedes, que puniu Rosberg pela batida. Aliás, o piloto alemão é o novo vilão da fórmula 1,foi vaiado no pódio da Bélgica e da Itália, mas continua guiando com agressividade deixando claro que o apelido de “Penélope Charmosa” que ganhou, deve ter outros motivos…