Coletivo das Artes Motiró convida para sessão de cinema com o filme “A Onda”

Coletivo das Artes Motiró convida para sessão de cinema com o filme “A Onda”
Filme A onda. Foto The Whole Package

O Cineclube “Sal na Pipoca”, do Coletivo das Artes Motiró, na reativação de suas atividades, vai exibir um filme, no mínimo, constrangedor, “A Onda”. O filme será exibido na Câmara Municipal, em seu auditório, no dia 8 de junho, uma sexta-feira, às 19h30. A ONDA é uma produção alemã de 2008, dirigida por Dennis Ganzel. O filme é inspirado no livro “A Terceira Onda”, do autor norte-americano Todd Shasser e baseado em fatos reais. “A Onda” tem como tema o desafio feito a um professor universitário alemão, chamado a dar aulas sob o tema de autocracia.

Nessa escola da Alemanha, o professor secundário Rainer Wenger tem dificuldade em explicar para seus alunos como o povo aceitou a disseminação do nazismo. Quando um dos estudantes afirma que hoje em dia seria impossível um regime autoritário dar certo, por conta da educação das pessoas, o mestre decide fazer uma experiência. Rainer cria uma simulação dentro de sala de aula, mostrando como o governo conseguiu convencer o povo.

Com exercícios de disciplina, os alunos logo passam a aceitar as ordens dadas pelo professor, assim como na época de Hitler. Os estudantes, então, se unem em um movimento que eles intitulam “A Onda”. A simulação, que deveria acontecer apenas na sala de aula, toma as ruas da cidade, e se torna cada vez mais violenta. Quando Rainer percebe que sua explicação está saindo do controle, ele decide mostrar aos alunos que nada daquilo é real, mas pode ser tarde demais para isto.

O filme deu origem a uma série da NETFLIX e foi escolhido pelo Sal na Pipoca pela atual discussão sobre as possibilidades do fascismo no mundo, inclusive no Brasil. Depois da projeção, a professora de História, Liliane, mediará debate sobre o filme e sua temática. O Cineclube Sal na Pipoca deixa o convite para a projeção do filme e já tem programado, para a sessão seguinte, “Nise – O Coração da Loucura”. (Por Ramiro Guedes)

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