Ionaldo Sansão e governador Jacques WagnerVisando aprimorar modelo educacional e acompanhar mais de perto jovens e adolescentes da cidade, a 7ª Associação dos Policiais Militares da Bahia (APPM – BA), elaborou o projeto da Escola Militar para Porto Seguro. No estudo, coordenado pelo diretor da APPM, Ionaldo Sansão e pelo capitão da PM Pablo Deiró, sob direção do presidente da Associação, Aurélio Miranda, consta a proposta de se implantar uma escola, no modelo militar, no município, privilegiando metodologia embasada na disciplina, conhecimento científico, cooperação mútua e aprendizagem.
A ideia é instalar a unidade de ensino onde hoje funciona o Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, com ensino fundamental e médio, com professores qualificados, aprovados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), do Governo do Estado.
Cerca de 1.500 alunos, filhos de policiais militares e pessoas da comunidade, terão acesso a esse ensino público, voltado à formação e exercício da cidadania. “A Polícia Militar acredita que além da formação intelectual, é necessário, nos dias de hoje, que os alunos recebam orientações sobre direitos e deveres do cidadão, sobretudo, como tornar a sociedade mais harmônica e justa”, explica o diretor da APPM, Ionaldo Sansão.
Esse modelo de escola tem sido reconhecido pelo MEC em todo o Brasil pela qualidade do ensino aplicado nas unidades, bem como, pelo efetivo trabalho de socialização e desenvolvimento da cidadania.
No dia-a-dia, os alunos receberão um conjunto de novas informações que pretendem inserir a militarização na escola, que nada mais é que estabelecer procedimentos que favorecem a disciplina, respeito a hierarquia, respeito aos símbolos nacionais e desenvolvimento de atividades cívicas e sociais. Todos os dias, os alunos cantarão os hinos Nacional, da Bandeira e o da Bahia, além de fazer estudos e homenagens aos heróis da história brasileira.
União faz a força
Nos trâmites para se conquistar esse benefício, a APPM mobilizou vários parceiros e já entrou em contato com o coordenador do setor de ensino militar na Bahia, capitão Marcelo Brum, que iniciou levantamento de dados sobre o perfil municipal para se instalar estrutura adequada à demanda local.
Quem está apoiando essa ideia são os deputados estaduais, Edson Pimenta e o deputado Marcelo Nilo, que levaram o projeto até ao Cmt Geral da PM da Bahia, mostrando a necessidade de Porto Seguro por uma estrutura pedagógica no modelo militar.
Esse sonho já está virando realidade. O prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade, que junto ao vereador Paulo Cezar Onishi (Toa Toa), está empenhado em conquista a unidade para o município. Ainda em março, expediu ofício ao gabinete do governador, solicitando a implantação do colégio.
No dia 30 de abril, o prefeito, o vereador Paulo Onishi (Toa Toa) e o diretor da APPM, Ionaldo Sansão, entregaram às mãos do governador da Bahia, Jacques Wagner, que veio inaugurar obras no município, um documento que pede o Colégio Militar para a cidade e, em anexo, o projeto contendo todos os parâmetros curriculares e de infraestrutura.
Sucesso consolidado
O Colégio Militar está instalado em várias cidades da Bahia, como em Itabuna, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Salvador etc. Nesses locais, a comunidade tem experimentado uma gestão educacional coesa e inovadora, que evolui sem deixar de lado as raízes, tais como as atividades cívicas e o espírito patriota, enfatizado no projeto político pedagógico da escola.
Dentro da estrutura do Colégio Militar, consta laboratório de informática, centro digital do Cidadão de Ciência, biblioteca, quadra esportiva, além de espaço para diálogo com a comunidade,
A cidade de Porto Seguro tem hoje vários profissionais e representantes de classe que passaram pelo modelo do Colégio Militar, como o presidente da CDL, Jadilson Moraes, Cel. Carlos Maurício Nunes do Santo, Ten. Castro Filho, Ten. Vasconcelos, e o Cel. Paulo Faustino da Silva, que assumiu o comando do 8º Batalhão da PM, no dia 7 de maio.
Fonte: Verônica Menezes / Ascom da 7ª APPM – BA
O colegio militar pega criança a parti de quantos anos?