Coerentes, apesar de fracos

“Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam.” (Efésios 4.1)

A fé cristã deve confundir-se com a própria vida do cristão, pois sua mensagem é a vida que vivemos e não as palavras que dizemos. Por isso Paulo suplica (rogo-lhes) aos efésios que vivam de uma maneira coerente com a condição de filhos de Deus, pessoas que oram ao Deus que tudo pode, tudo sabe e é capaz de ir além. E se Paulo faz esse pedido é porque há a possibilidade de negarmos com a vida as orações que fazemos e a adoração (falada e cantada) que prestamos. Podemos ser uma contradição de nossa própria fé. E todos somos, em algum momento!

A fé cristã envolve muitas palavras. Há muita verbalização, especialmente hoje em dia. Aprendemos versos e também adotamos palavras com graça, paz, misericórdia, entre outras e formas de tratamento como “meu amado”, “servo de Deus”, “povo de Deus” entre outras também. Quando oramos tendemos a ter um formato bem definido e usamos palavras que caracterizam nosso jeito de nos referir a Deus. Normalmente muito honroso. Mas, e quanto ao modo como estamos vivendo?

A fé cristã que professamos com os lábios deve ser demonstrada em nosso comportamento. E será se humildemente dependermos de Deus. Depender de Deus exige busca, oração e porque não dizer, luta. Sem isso o nome de Deus corre risco em nossos lábios. Devemos ser perseverantes na oração que confessa pecados e pede ajuda, mas que também produz a atitude correta. Assim poderemos ser coerentes, apesar de fracos.

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