A Coelba, distribuidora controlada pela Neoenergia, apresentou significativos resultados econômico-financeiros e operacionais no segundo trimestre de 2019.
Entre abril e junho deste ano, o EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), da empresa alcançou R$ 567 milhões, atingindo no acumulado do ano R$ 1.094 bilhão, 63,83% superior aos seis primeiros meses de 2018.
A companhia registou, no 2T19, receita líquida de R$ 2,46 bilhões, contra R$ 2,27 bilhões obtidos no segundo trimestre do ano passado. Já o lucro líquido, entre abril e junho de 2019, atingiu R$ 295 milhões, totalizando R$ 525 milhões no primeiro semestre deste ano.
O desempenho da Coelba contribuiu com os resultados positivos dos indicadores financeiros e operacionais da Neoenergia. No segundo trimestre deste ano, o EBITDA da Neoenergia atingiu R$ 1,36 bilhão de abril a junho, com expansão de 19,6% em comparação com o mesmo período de 2018. A receita líquida, por sua vez, alcançou R$ 6,58 bilhões no trimestre, valor 5,4% maior se comparado ao período de abril a junho 2018. Já o lucro líquido foi de R$ 519 milhões, com aumento de 32,6% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 392 milhões).
Os resultados obtidos pela Coelba estão diretamente associados ao aumento de 4,16% no volume de energia distribuída na área de concessão da empresa, na comparação do 2T18 com o 2T19, e com o reajuste tarifário médio de 6,21% para os consumidores, em vigor desde 29 de abril passado.
Qualidade dos Serviços
No que se refere aos índices de qualidade do fornecimento de energia, a Coelba apresentou significativa melhora dos indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC). Em relação ao DEC, a distribuidora obteve uma melhora superior a 33%, na comparação do segundo trimestre de 2018 com o mesmo período deste ano. A duração média de horas que o cliente permaneceu sem energia caiu 18,86 para 12,66. O FEC, indicador que avalia o número de vezes que o consumidor percebeu interrupções, saiu de 7,88, entre abril e junho de 2018, para 5,95 no segundo trimestre de 2019, redução de 24%.
A melhoria nos resultados refletem os investimentos realizados. Somente no segundo trimestre a Coelba investiu o montante de R$ 516 milhões, desse total, a maior parte foi dedicada à expansão da rede (R$ 206 milhões). Ações também foram implementadas no sistema de automação de subestações e em equipamentos da rede de distribuição.
As informações completas sobre os resultados do 2T19 estão disponíveis em: http://ri.neoenergia.com/.
Sobre a Coelba
A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa do Grupo Neoenergia, é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do país em número de clientes e a sexta em volume de energia fornecida, sendo a maior do Norte-Nordeste. Presente em 415 dos 417 municípios baianos e nos municípios de Delmiro Gouveia, no Estado de Alagoas, e Dianópolis, no Estado de Tocantins, a Coelba tem uma área de concessão de 563 mil quilômetros quadrados, com seis milhões de clientes (mais de 15 milhões de habitantes).
Sobre a Neoenergia
Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, a Neoenergia atua desde 1997 no Brasil. Desde então, ampliou as suas atividades e hoje possui ativos de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia em 18 Estados. Reúne as distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP). As quatro companhias atendem a 13,9 milhões de clientes, o que corresponde a cerca de 34 milhões de pessoas – o que faz da Neoenergia o segundo maior grupo do Brasil em número de consumidores.
Um dos vetores de crescimento no Brasil são os investimentos em transmissão. O grupo possui três empreendimentos em operação (679 km de extensão) e 10 em construção (4,7 mil km). Em energia eólica, renovável, a Neoenergia possui 17 parques eólicos em operação (516 MW de capacidade) e outros 15 estão em construção (com mais 471 MW de capacidade). Já em geração hidrelétrica, os números são: seis usinas em operação e um em construção, um total de 3.000 MW dos quais apenas 10% ainda em implementação. O grupo possui ainda termelétrica a gás natural de 533 MW. Destaque também para a comercialização de energia, que em 2018 cresceu 10%, com a venda de 1,5 GW/médios, acompanhando a tendência de ampliação do mercado livre.