Um menino de 13 anos que é coroinha em uma paróquia de Caravelas foi diagnosticado com sífilis, doença sexualmente transmissível, e acusa o líder dos coroinhas da igreja de ter abusado sexualmente dele. O crime teria ocorrido dentro da Paróquia de Santo Antônio e está sendo investigado pela Polícia Civil.
O suspeito é Vitor Marques Daniel, que tem a função de acólito. Segundo a polícia, exames constataram que ele tem sífilis, mas ele nega que tenha estuprado a vítima.
Conforme a polícia, o adolescente de 13 anos, que fazia parte do grupo de coroinhas da Igreja desde abril de 2017, teria contraído a doença depois do suposto crime. Ele relatou à polícia ao menos cinco abusos praticados por Vítor.
O garoto contou que os abusos aconteciam sob ameaça de morte a ele, a uma irmã de oito anos e a um primo. O adolescente ainda disse que o suspeito ofereceu quantias em dinheiro para que ele não denunciasse o caso.
Depois de começar a apresentar os sintomas da sífilis, o jovem teria contado a situação para a mãe, que acabou procurando o Conselho Tutelar.
A polícia disse que outro caso de abuso sexual envolvendo o mesmo líder dos coroinhas está sendo investigado, mas não passou mais informações sobre o ocorrido.
A Co-Catedral Santo Antônio de Caravelas emitiu nota sobre o caso. Confira!
Co-Catedral Santo Antônio de Caravelas/BA, em resposta à matéria veiculada na imprensa regional, informa que a Igreja está colaborando com as investigações e cumprindo todas as recomendações feitas pelo delegado que está investigando o caso e ressalta ainda que a Paróquia tem total interesse na elucidação dos fatos.
Ainda assim, é importante ressaltar que o acusado não tem vínculo sacerdotal com a Igreja. Embora seja funcionário da paróquia, o mesmo possui deficiência mental comprovada através de laudo médico e é contratado nesta modalidade para suprir uma exigência legal.
No mesmo passo, informamos que o acusado, enquanto funcionário, sempre exerceu suas atividades de forma correta é irrepreensível, sendo que tão logo tivemos conhecimento da acusação o afastamos de suas atividades como ajudante na missa e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para todo e qualquer esclarecimento.
O acusado não é líder religioso na Co-Catedral, exercia apenas e tão somente uma função de ajuda na missa, sem qualquer função de direção ou destaque.
Refutamos com veemência qualquer atitude que viole leis, moral e os bons costumes. Esperamos e desejamos que os fatos sejam esclarecidos e as medidas cabíveis sejam adotadas.
Reforçamos nosso compromisso com a verdade e com a Justiça!
Co-Catedral Santo Antônio
Diocese de Teixeira de Freitas / Caravelas