Caso APLB: Edésio e PMs ganham relaxamento de prisão

Caso APLB: Edésio e PMs ganham relaxamento de prisão
(Foto: O Sollo)
Os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa e o ex-secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima Dantas, tiveram nesta segunda-feira, 22, o relaxamento da prisão determinada pelo juiz Roberto Costa de Freitas Júnior, titular da Vara Crime local. A determinação do juiz foi depois de audiência sobre o caso realizada hoje. Nesta terça, 23, ocorre mais uma audiência, na qual serão ouvidos os acusados.

Os PMs e Edésio são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de estarem envolvidos na morte de Antonio Marcos Carvalho dos Santos, o Pequeno, que era ex-motorista particular do ex-secretário. O motivo do crime, segundo o MPE, seria porque Pequeno seria um dos envolvidos nos assassinatos dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira Santos, mortos com vários tiros em 17 de setembro de 2009 em Porto Seguro.

Os professores, por sua vez, teriam sido mortos porque estariam fazendo denúncias de desvios de verba na administração local. Apesar de ser determinado o relaxamento da prisão, os PMs continuam detidos no batalhão da PM de Porto Seguro, pois ainda não tiveram o relaxamento da prisão no caso da morte dos professores, na qual, segundo o MPE, estão envolvidos por supostamente fornecer as armas do crime. Edésio já estava solto desde o final de outubro por determinação do Superior Tribunal de Justiça.

No dia que foi assassinado, Pequeno estaria com um revólver calibre 38 que seria do PM Geraldo Silva de Almeida, o “Geraldo Caveirinha”. Essa afirmação do MPE é feita com base nas investigações da polícia sobre o caso. Consta nos autos do processo que a polícia recebeu uma denúncia anônima afirmando que o revólver, que estava com a numeração raspada, foi arrecada de Pequeno pelo traficante de drogas Rodrigo Santos Ramos, o Terceiro, que seria o autor dos disparos. Terceiro morreu quatro dias depois de Pequeno e os autores do crime contra Terceiro seriam os PMs, segundo o MPE.

Fonte: Mário Bittencourt / A Tarde

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