Um monte de gente se casa e acha que vai dar tudo certo, e aí a coisa acaba porque um não gosta da família do outro ou coisa assim. E, se houver um silêncio denso na relação, sem alegria, apenas hostilidades, estão fingindo que são uma família.
O casamento é um sonho privado tornado público, uma fantasia suspensa entre dois mundos. Brindes com champanhe, presentes para o casal. Um mundo de gente na igreja e, de repente, sozinhos. É tão diferente. É uma mudança radical.
Baixou os olhos, gesto que podia dizer muita coisa e nada. Ele interpretou como uma afirmativa, talvez porque ela preferisse a afirmativa. Assim é o casamento: raras exceções, vivo dentro da magia da conexão que deu certo.