Caravelas realiza evento de combate à violência doméstica

Caravelas realiza evento de combate à violência doméstica
Caravelas realiza evento de combate à violência doméstica. Fotos Ascom

Alunos da rede pública de ensino, advogados, familiares e filhos de mulheres com históricos de violência doméstica participaram nesta quarta-feira, 8 de agosto, do evento realizado no Auditório do Colégio Polivalente de Caravelas.

O evento contou com a presença de dra. Lívia de Oliveira (juíza da comarca de Caravelas), George Elias (promotor de Justiça de Caravelas), capitão Barbosa (comandante da 88ª CIPM), dr. Gilvan (delegado da Polícia Civil de Caravelas), Elisabete Alves (psicóloga), Ticiana Siquara (secretária de Ação Social de Caravelas) e Silvio Ramalho (prefeito de Caravelas).
“Eu escolho uma vida sem violência. E você?” foi o tema proposto pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Caravelas para discutir as agressões às mulheres.
O evento aconteceu no mês em que se comemora a lei Maria da Penha, instrumento jurídico para punir os agressores de mulheres e vítimas de violência doméstica.
De acordo com a secretária de Assistência Social e Cidadania, Ticiana Siquara, “todo o trabalho foi registrado em vídeo para ser utilizado em palestras nos distritos do município caravelense”.
A psicóloga na Secretaria de Ação Social de Caravelas, Elisabete Alves, disse que a mobilização dos caravelenses teve o objetivo de propor mudanças na sociedade. “A violência doméstica acontece em todas as classes sociais e em diferentes cantos, exemplo disso é o caso ocorrido no estado do Ceará, com Maria da Penha, ícone da campanha contra a violência doméstica, cujo nome apelidou a lei aprovada para dar justiça a esse tipo de crime”, argumentou.
O promotor de Justiça de Caravelas, dr. George Elias, disse que o trabalho do Ministério Público é “promover ações em apoio às vítimas de violência doméstica”.
A juíza da comarca de Caravelas, dra. Lívia Andrade, apresentou dados de uma pesquisa em que 96% dos entrevistados reconhecem a presença do machismo na sociedade brasileira. “Essa é uma realidade a ser enfrentada para garantir a segurança e o vínculo familiar”, pontuou.

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