Cabeça-dura

 ”Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimento, mas precisam ser controlados com freios e rédeas, caso contrário não obedecem.” (Salmos 32.9)

 Não seja cabeça-dura! Poderíamos resumir assim este verso. Que Deus nos abençoe para que sejamos capazes de viver adequadamente esse conselho. O grande problema da cabeça-dura é o que a torna assim. Uma cabeça-dura é o reflexo de um coração duro. De um coração cheio de si mesmo, sem temor a Deus ou humildade diante dos outros. Quando abrigamos presunção, impiedade, mágoa, orgulho e coisas semelhantes, nosso coração endurece e nossa cabeça o imita. E aí precisaremos aprender da forma mais difícil. Pagaremos um preço mais alto.

 Davi é chamado de o homem segundo o coração de Deus. Isso não significa que ele fosse como Deus em seu coração, mas que tinha um coração sensível a Deus e ciente das próprias misérias. Davi sabia se arrepender e seus sentimentos de culpa não o faziam correr de Deus, mas o levavam a correr para Deus. Ele confessava suas maldades em lugar de ficar dando explicações ou buscando justificativas. Ele confiava na misericórdia de Deus e pedia perdão. Não era vítima do medo de ser punido. Sentia vergonha por ter errado. O salmo 32 é dele assim como o 51, que é uma oração de confissão que todos devemos fazer.

 Deus não nos trata como cavalos ou burros. Ele não deseja colocar cabrestos em nós. Ele nos convida ao aprendizado e à obediência. Ele não quer nos adestrar, quer nos transformar. Que nos influenciar com sua bondade e misericórdia. E Ele faz isso nos acolhendo, amando e nos ensinando a desfrutar Sua presença. E mesmo quando permite um golpe pesado contra nós, fica por perto para nos capacitar a suportar a disciplina e nos resgatar. Mas um cabeça-dura é um grande risco para si mesmo e pode se prejudicar terrivelmente, apesar de toda disposição de Deus em perdoar e abençoar. Tenhamos cuidado.

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