A Brava Energia (BRAV3) teve produção total bruta de 34,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) em novembro, ante 45,1 mil em outubro, conforme dados preliminares não auditados divulgados nesta quarta-feira (11), segundo informações do portal InfoMoney.
A produção onshore (exploração, extração ou produção realizadas em terra firme) caiu 2% no mês passado, de 34,7 mil barris por dia para 33,9 mil barris por dia, com o crescimento no Complexo do Recôncavo (+7%) compensando parcialmente a redução no Complexo Potiguar (-6%). O cluster de Peroá caiu de 3 mil boed para 1 mil boed, pois sua produção foi interrompida devido à parada programada da unidade de tratamento de Cacimbas em novembro.
A XP Investimentos classificou os dados como marginalmente positivos, uma vez que a queda era esperada, dado o anúncio anterior sobre o descomissionamento do FPSO Petrojarl.
Do lado positivo, a empresa forneceu atualizações encorajadoras sobre seus campos offshore: (i) em Papa Terra, as atividades de manutenção e recuperação de integridade estão quase concluídas, e a empresa espera retomar a produção nas próximas semanas; (ii) em Atlanta, a ANP realizou uma inspeção do sistema de medição do FPSO, conforme programado, de 25 a 29 de novembro, e a empresa planeja enviar a documentação final relacionada às condições restantes para a retomada das operações nos próximos dias.
A XP espera que a retomada do Papa Terra ocorra em breve, mas acredita que há um risco de que o início das operações em Atlanta possa ser adiado para o próximo ano.
De acordo a XP, Atlanta foi o principal contribuinte para esse declínio, onde a produção foi reduzida a zero após o desligamento do poço nº 5 e o descomissionamento do FPSO Petrojarl – já esperado.
O Itaú BBA, por sua vez, disse que os números operacionais de novembro foram fracos, pois a produção em Papa Terra deve ser retomada apenas nas próximas semanas e o processo de desconexão de poços do Petrojarl I no campo de Atlanta para conectar ao FPSO Atlanta interrompeu a produção em Petrojarl em outubro, conforme previsto.
Na visão do BBA, a retomada da produção em Papa Terra e o primeiro óleo de Atlanta são os principais gatilhos para as ações da Brava.
O Itaú BBA reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 47.
Fonte: Bahia.ba